Saúde

SC recebe vacinas pediátricas em caixa de papelão inadequada

Apesar da embalagem ser inadequada, temperatura de armazenamento estava correta e não compromete imunização, afirma Dive/SC

Divulgação

Santa Catarina recebeu na sexta-feira (14) vacinas pediátricas contra a Covid-19, para crianças de 5 a 11 anos, em caixa de papelão inadequada. A informação divulgada pelo jornal Folha de São Paulo foi confirmada pela Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica).

As doses estavam armazenadas em gelo, distribuídas em uma caixa semelhante à utilizada para entrega de produtos em supermercados. O material não é o indicado para o armazenamento das doses, mas não há comprometimento da imunização, informou a pasta.

Apesar da inadequação da entrega as vacinas pediátricas estavam na temperatura correta, segundo a Dive/SC. Apenas uma caixa foi entregue desta forma – a pasta não soube precisar o número de vacinas que estavam dentro desta embalagem.

Ao todo, Santa Catarina recebeu 39.800 doses para crianças, incluindo os imunizantes entregues de forma correta. As vacinas costumam ser enviadas em caixas de papelão mas em material específico para a função, como o ilustrado na foto acima.

O episódio foi uma das confusões envolvendo a entrega do primeiro lote de doses pediátricas pelo Ministério da Saúde na sexta-feira (14). O voo programado para a entrega estava agendado para às 8h40 do dia 14 – o envio foi reagendado para às 14h.

O governo de Santa Catarina afirma que só soube da reprogramação quando o avião já estava no pátio, mas sem as vacinas. Por fim as doses acabaram chegando às 12h, sem que houvesse comunicação formal por parte do Ministério da Saúde.

Não há comprometimento da imunização, diz Saúde

“A Secretaria Estadual de Saúde destaca que não houve problemas na manutenção da qualidade das vacinas, que foram recebidas, conferidas e já distribuídas para todos os municípios iniciarem essa etapa da campanha de imunização contra a COVID-19”, informou a pasta.

A Secretaria também ressaltou que as doses sempre passam pela rede de frio, onde técnicos conferem a qualidade das vacinas antes de separar e distribuí-las aos municípios.

“Empresa sem experiência”

A reportagem da Folha de São Paulo destacou que a empresa contratada pelo governo federal para a entrega “não teve experiências de transporte de vacinas no serviço público para executar a armazenagem e a logística de imunizantes contra Covid-19 para crianças”.

O jornal destacou que problemas com a distribuição e armazenamento também foram registrados no Pernambuco, Paraná e Paraíba. Os contratos firmados com a empresa foram valor de R$ 62,2 milhões, assinados em dezembro com dispensa de licitação.

A reportagem tentou contato com o Ministério da Saúde, mas não obteve retorno até o fechamento.

Com informações do ND+

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