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SC tem 115 cidades infestadas pela dengue

Em 2021, seis pessoas já morreram pela doença em Santa Catarina.

Divulgação/Secom

Os municípios de Joinville, Navegantes e Itajaí estão entre as 115 cidades infestadas pela dengue em Santa Catarina, segundo boletim da Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) divulgado nesta sexta-feira (27).

Em 2021, quase 90% dos 18.513 casos autóctones (com transmissão dentro do Estado) em Santa Catarina, no entanto, se concentram em Joinville, no Norte do Estado. A cidade teve 16.433 notificações.

“O município de Navegantes também teve epidemia de dengue com 670 casos autóctones e a taxa de incidência de 822,3 casos por 100 mil/hab”, informou a nota da Dive. Junto com Camboriú e Santa Helena, os quatro município vivem situação de epidemia de dengue.

A OMS (Organização Mundial da Saúde), define o nível de transmissão epidêmico quando a taxa de incidência é maior que 300 casos de dengue por 100 mil habitantes.

Sinal de alarme

Joinville (133), Itajaí (07), Navegantes (03) lideram a lista de “sinais de alarme” para a dengue. Ao todo, são 147 casos do tipo em Santa Catarina.

Segundo a Dive, os sinais de alarme aparecem quando pacientes evoluem para forma grave da doença, podendo indicar o “deterioramento clínico do paciente”.

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Números totais

Entre 3 de janeiro e 21 de agosto de 2021, 31.986 casos de dengue foram notificados em Santa Catarina. Desses, 19.166 (60%) foram confirmados, 617 (2%) foram inconclusivos e 11.643 (36%) foram descartados. No momento, 560 (2%) estão sendo investigados.

Desses, 18.513 são autóctones e 65 importados. Segundo a Dive, estão sendo investigados os locais de infecção de 467 casos.

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Seis pessoas, entre 33 e 79 anos, morreram pela doença em 2021. Só em Joinville, foram cinco mortes. Até sexta-feira (27), a cidade tinha acumulado 24.085 notificações de dengue, com 16.696 confirmações. As informações são do painel da prefeitura.

Como identificar

A dengue, transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado, pode se manifestar primeiramente através de febre alta, com duração de dois a sete dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, a dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

Com a diminuição da febre, entre o 3º e o 7º dia do início da doença, grande parte dos pacientes recupera-se gradativamente, com melhora do estado geral e retorno do apetite. No entanto, alguns pacientes podem evoluir para a forma grave da doença, caracterizada pelo aparecimento de sinais de alarme, que podem indicar o deterioramento clínico do paciente.

O mosquito Aedes aegypti também é transmissor das doenças febre de chikungunya e zika vírus.

Com informações do site ND Mais

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