Saúde

SC tem explosão de casos de Covid-19 e bate recorde negativo na segunda semana de janeiro

Em média, foram contaminadas 5.556 pessoas a cada dia na última semana, maior patamar desse indicador ao longo de toda a pandemia

Divulgação

Santa Catarina registrou uma explosão de casos de Covid-19 em 2022 e bateu recorde negativo na segunda semana de janeiro. É o maior número de pessoas contaminadas pela doença em sete dias desde o início da pandemia, quando foram registrados mais de 31 mil casos, com 45.915 ocorrências ativas da doença.

O dados são do boletim semanal do Necat (Núcleo de Estudo de Economia Catarinense) da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), coordenado pelo professor Lauro Mattei.

O aumento dos casos ativos foi de 208% na semana considerada. Assim, em média, 4.433 pessoas ficaram doentes a cada dia. Registre-se que na na semana anterior o índice era de 1.482.

“Em média, foram contaminadas 5.556 pessoas a cada dia na última semana, maior patamar desse indicador ao longo de toda a pandemia. Tal comportamento indica a ocorrência de um grande surto de contágio no Estado promovido pela nova variante Ômicron”, diz o texto.

Dessa forma, em relação à primeira semana do ano houve um crescimento de 103% de casos, ao serem notificados mais 38.894 ocorrências da doença. Isso significa uma média diária de 5.556 casos, patamar considerado superior às maiores médias verificadas no pico anterior da pandemia, entre os meses de fevereiro e abril de 2021.

Casos por região

A Grande Florianópolis vem liderando o processo de expansão dos casos ativos, uma vez que representam 29% de todos os registros estaduais na última data considerada.

Deve-se registrar que apenas quatro cidades (Florianópolis com 8.689; São José com 1.666; Palhoça com 1.413 e Biguaçu com 538) respondiam por 12.306 casos, o que corresponde a 92% de todos os casos ativos da região.

Mais de 8.500 pessoas ficaram doentes por Covid na semana considerada. Como a região já vinha com um número elevado de casos ativos no começo de 2022, o crescimento dessa região foi de 174%, o que acabou ficando inferior ao percentual verificado em outras regiões do Estado.

O Vale do Itajaí apresentou a segunda maior taxa de crescimento na semana, de 281%, embora o número absoluto de casos ainda esteja em um patamar bem inferior em relação à região da Grande Florianópolis.

Destacam-se as cidadesd e Blumenau (2.027), Brusque (544), Pomerode (277) e Rio do Sul (117).

A Foz do Itajaí também apresentou um crescimento elevado na semana em apreço, de 188%, implicando no registro de mais de 2.600 de pessoas que poderiam transmitir o vírus. Neste caso, destacam-se as cidades de Itajaí (929), Balneário Camboriú (1.006), Itapema (735), Navegantes (784) e Camboriú (382).

O Planalto Norte-Nordeste, com taxa de crescimento de 205% na semana, detém o terceiro maior número absoluto, com registro de mais de 6.800 pessoas com a doença. Neste caso destacam-se as cidades de Joinville (3.566), Jaraguá do Sul (1.040), Mafra (282), Canoinhas (236) e São Bento do Sul (301).

A região Sul catarinense apresentou crescimento de 196% na semana em apreço, implicando no registro de mais de 5.700 pessoas na condição ativa da doença. Neste caso, destacam-se as cidades de Criciúma (2.111), Laguna (770), Sombrio (262), Braçodo Norte (468) e Tubarão (756).

A região Meio-Oeste e Serra, embora tenha apresentado um percentual decrescimento elevado na semana em apreço (262%), contribuiu com 2.740 casos ativos. Neste caso, destacam-se as cidades de Lages (704), Curitibanos (313), Joaçaba (231) e Videira (872).

A região Grande-Oeste, embora também tenha apresentado o maior percentual de crescimento na semana em apreço, contribuiu com 3.729 pessoas na condição ativa da doença. Neste caso, destacam-se as cidades de Chapecó (2.276), Maravilha (444), Pinhalzinho (339), Xanxerê (330) e Xaxim (204).

Com informações do ND+

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