Saúde

Secretaria Municipal de Saúde de Orleans comemora o Dia da Mulher com muita informação

Comemoração acontece nesta quinta-feira no Centro Administrativo e na sexta-feira na Unidade São Francisco, com palestras cheias de informação e divertimento.

Foto: Divulgação

Com o objetivo da valorização e do cuidado com a saúde das mulheres do município, a Secretaria de Saúde de Orleans, está lançando a programação para o Dia Internacional da Mulher, comemorado no mundo todo, nesta sexta-feira 08. Serão duas tardes de muita descontração, brincadeiras, palestras e valorização da mulher com dicas de saúde, direito, sexualidade, prevenção de DST´s, coffee breack e sorteio de muitos brindes.

A secretária Luana Debiasi conta que o evento é uma forma singela de homenagear as servidoras e valorizar as mulheres, que ao longo dos anos vem conquistando seu espaço em todos os degraus da sociedade. O evento está marcado para essa quinta-feira 07, no Centro Administrativo às 9:00 e 14:00hrs, e, na sexta feira 08, na Unidade São Francisco, palestras, com as Psicólogas Daniela Tezza Canever e Ana Regina Zomer, as enfermeiras Karla Pickler Cunha e Daiane Carboni Coan Bett.

O vice-prefeito Mário Coan, que responde pela secretaria de finanças da administração municipal, relata que as mulheres cuidam e sustentam a família e merecem este momento diferenciado de palestra, informações e brincadeiras, para que elas sejam valorizadas tanto quanto merecem.

Já o prefeito Jorge Koch entende que as mulheres merecem todo o repito da sociedade e da administração municipal. “Sabemos que a mulher hoje é a que mais se cuida, é a que mais procura ajuda, é a que vai ao posto de saúde para ser consultada e leva os filhos e o marido e no dia dedicado a elas, é importante estarmos reforçando as informações para que elas fiquem sempre atualizadas”, destacou o chefe do executivo.

Saiba por que o dia das mulheres é comemorado no dia 8 de março

As histórias que remetem à criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o imaginário de que a data teria surgido a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. Sem dúvida, o incidente ocorrido em 25 de março daquele ano marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do século 20, mas os eventos que levaram à criação da data são bem anteriores a este acontecimento.

Desde o final do século 19, organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de aproximadamente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial levaram as mulheres a greves para reivindicar melhores condições de trabalho e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período.

O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país. No ano seguinte, o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de Nova York e culminou, em novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas.

Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca, uma resolução para a criação de uma data anual para a celebração dos direitos da mulher foi aprovada por mais de cem representantes de 17 países. O objetivo era honrar as lutas femininas e, assim, obter suporte para instituir o sufrágio universal em diversas nações.

Com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) eclodiram ainda mais protestos em todo o mundo. Mas foi em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário Juliano, adotado pela Rússia até então), quando aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra – em um protesto conhecido como “Pão e Paz” – que a data consagrou-se, embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mulher, apenas em 1921.

Somente mais de 20 anos depois, em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o “8 de março” foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.

Dia da Mulher no Brasil

No Brasil, as movimentações em prol dos direitos da mulher surgiram em meio aos grupos anarquistas do início do século 20, que buscavam, assim como nos demais países, melhores condições de trabalho e qualidade de vida. A luta feminina ganhou força com o movimento das sufragistas, nas décadas de 1920 e 30, que conseguiram o direito ao voto em 1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas. A partir dos anos 1970 emergiram no país organizações que passaram a incluir na pauta das discussões a igualdade entre os gêneros, a sexualidade e a saúde da mulher. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado, com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo, e em 1985, com o aparecimento da primeira Delegacia Especializada da Mulher.

Colaboração: Comunicação Prefeitura de Orleans

Notícias Relacionadas

Secretaria de Saúde de Criciúma reforça chamado de gestantes, puérperas e crianças para vacinação contra influenza

Agentes Comunitários de Saúde visitarão as residências para monitoramento e intensificação de informações por causa da baixa adesão à campanha nacional

Justiça confirma resultado de licitação que gerou economia de R$ 12 milhões pela Saúde do Estado

A licitação foi realizada pela Secretaria da Saúde para fornecimento de ventilação domiciliar e tratamento de oxigenoterapia a pacientes catarinenses.

Secretaria de Saúde de Criciúma fará ação de conscientização contra o Aedes Aegypti

Ação ocorrerá neste sábado (15) nos bairros Próspera e Nossa Senhora da Salete

Alto número de faltas em consultas e exames prejudica pacientes da saúde de Siderópolis

As ausências comprometem a capacidade de marcação de consultas de uma Unidade Básica de Saúde.