Saúde

Secretários da região Sul debatem a regionalização da saúde

Fotos: Divulgação / Comunicação Amrec

Os secretários de saúde, pertencentes às Comissão Intergestora Regional da Amrec, Amesc e Amurel estiveram reunidos em Criciúma para debater a regionalização dos serviços na área. Saúde auditiva, transplante renal, oncologia pediátrica e regionalização do Hospital Materno Infantil Santa Catarina foram as pauta na reunião.

Segundo o gerente regional de Saúde da Amrec, Fernando de Fáveri, foi levantado um dos problemas centrais debatido constantemente com o secretario de Estado de Saúde, Acélio Casagrande. “Queremos o fim da ambulancioterapia em meio prazo. Evitando que as pessoas se desloquem”, disse Fáveri. Para isso, foi debatida a habilitação de alguns serviços para região, como serviço de saúde auditiva, que hoje é oferecido em Florianópolis e poderá começar a ser oferecido em Criciúma, pela Otovida, beneficiando 170 pacientes.

Outra pauta foi o serviço de transplantes renal. O Hospital São José já havia manifestado o interesse e, nessa terça-feira foi feito o pedido de habilitação do Hospital Nossa Senhora da Conceição de Tubarão. Segundo Fáveri, o Hospital de Criciúma leva vantagem, pois já possui equipamentos e realiza alguns procedimentos, além de já estar com a burocracia mais avançada. Atualmente, a maioria dos pacientes que necessita do serviço se desloca para Blumenau.

Para o coordenador da CIR-Amrec e secretario de Saúde de Forquilhinha, Diego Passarela, a reunião foi um marco para história para região, já que reuniu secretários de 45 municípios do Sul. “Quando a gente se reúne em três regiões, ganhamos força no debate, melhorando, assim, o acesso do paciente e a qualidade de serviço prestado”, avaliou. Sobre os serviços de Oncologia Pediátrica, hoje parcialmente feito no Hospital São José, Diego lembrou que é preciso deslocamento do recurso, que hoje está no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis.

A reunião ainda tratou de como funcionará o Hospital Materno Infantil Santa Catarina depois do processo de estadualização. O atendimento ambulatorial ficará a cargo do município de Criciúma, e os serviços de internação hospitalar, como UTI e maternidade, ficariam de responsabilidade do Estado, como o custeio e finalização da obra.

Para o gerente regional de saúde, hoje foi dado um importante passo, e todos os serviços estão dependendo de questões burocráticas para iniciar o atendimento. “Estamos abrindo espaço para Amrec, Amesc e Amurel e alguns municípios da região serrana, já que muitas vezes é mais fácil se deslocar para região Sul do que ir a Florianópolis”, pondera.

O serviço de Cirúrgica Bariátrica também entrou na pauta. Segundo o Diego Passarela, os pacientes da região não tinham acesso há mais de quatro anos. O Hospital Regional de Araranguá pediu habilitação para o atendimento. A próxima reunião regional está agendada para o dia 14 de agosto em Tubarão.

Colaboração: Comunicação Amrec

Foto: Divulgação / Comunicação Amrec

Notícias Relacionadas

Amurel recomenda que municípios adotem nova quarentena por causa da Covid-19

Associação dos Municípios da Região de Laguna (Amurel) contempla 18 prefeituras. A situação da região é considerada gravíssima pelo governo de Santa Catarina em relação à doença.

UTIs na Amurel: Beto lança ideia de aquisição de leitos através do CIS-Amurel e prefeitos aprovam

Mesmo sendo obrigação do Governo do Estado a disponibilização de UTIs, a Amurel chamará a responsabilidade para ter mais um suporte no salvamento de vidas.

Em Laguna, governador autoriza emissário terrestre para a praia do Mar Grosso e libera recursos para hospital

A projeção da Casan é que o empreendimento fique pronto em janeiro de 2020. O emissário é uma rede de 2.718 metros de extensão e diâmetro de 315 milímetros, com tubos de polietileno.

Municípios da Amurel decidem ampliar as restrições para conter avanço da pandemia

Os prefeitos decidiram pelo fechamento do comércio de rua, shopping, bares e restaurantes nos sábados, domingos e feriados.