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Servidores da saúde rejeitam proposta de 0,95% de aumento real

São cerca de 5 mil trabalhadores atuando em 15 hospitais de Criciúma e região.

Foto: Maristela Benedet

Foto: Maristela Benedet

Os trabalhadores dos hospitais rejeitaram na segunda rodada de negociação coletiva, realizada hoje (19), no Hospital São José, a proposta patronal de 0,95% de aumento real e 5,5% de INPC, além de 8% no piso. São cerca de 5 mil trabalhadores na região atuando em 15 hospitais de Criciúma e região.

Na avaliação do presidente do Sindicato dos Trabalhadores nos Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e região (Sindisaúde), Cleber Ricardo Cândido, essa é uma proposta que o sindicato não aceita e não irá defender nas assembleias, “até porque a categoria está esperando bem mais que isso”.

Para o sindicalista é necessário haver mais avanços pelo Sindicato Patronal além do índice na reivindicação dos pisos por função e demais cláusulas importantes para os funcionários. “Iremos chamar a diretora para uma reunião e definir os rumos de nossas ações”, adianta Cléber.

Na primeira reunião o Sindicato Patronal não sinalizou nem mesmo o INPC. A categoria reivindica 12% de aumento geral, piso salarial mínimo de R$ 850,00 e pisos diferenciados por função. Entre as cláusulas foram reivindicados, triênio, fim do banco de horas, folga para quem faz a jornada 12 x 36 entre outros.

Na avaliação do presidente do Sindisaúde não foi uma reunião positiva, pois houve um longo debate de mais de duas horas sem avanço em nenhuma cláusula, “esperamos evolução nas propostas para a próxima reunião”, pondera.

A data-base é 1º de novembro. A pauta foi aprovada nas 13 assembleias que aconteceram nas instituições da região no mês de setembro e inicio de outubro.

Colaboração: Maristela Benedet