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Servidores de Forquilhinha que não aderiram a greve foram impedidos de trabalhar

Motoristas não poderam entrar no pátio para apanhar os ônibus e outros servidores foram impedidos de abrir os centros infantis de educação.

Por volta das 5h30min desta terça-feira (27), os motoristas da Secretaria de Educação de Forquilhinha chegaram ao pátio para apanhar os ônibus e fazer o transporte dos alunos rumo às escolas municipais e estaduais. Mas o acesso deles foi impedido por lideranças da greve decretada em assembleia na noite de segunda-feira.

"Eles foram impedidos de trabalhar, assim como o pessoal que abre os centros infantis de educação a partir das 4h30min da madrugada", informa o prefeito Lei Alexandre (PP). "Os portões de acesso do pátio de obras também estavam fechados, mas o acesso foi garantido depois da chegada da Polícia Militar".

O prefeito considera legítimo, naturalmente, o direito à greve dos trabalhadores, mas pede respeito àqueles que desejam trabalhar. "O direito ao livre acesso também é legítimo. Lamentamos pelos ônibus que não conseguiram sair da garagem para buscar as crianças".

Alexandre refere o envio de duas propostas que sequer foram consideradas pelos servidores ontem. "A greve já estava decidida por eles desde a manhã". Sobre a reclamação da presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Criciúma e Região, Bárbara Teixeira, de que funcionários com cargos em comissão foram enviados pela Prefeitura à assembleia para inviabilizar a unanimidade, o prefeito disse que tais servidores sequer foram ouvidos. "O sindicato não quer discutir com a gente, mas vamos sentar com o sindicato dos servidores de Forquilhinha e os servidores daqui para negociar", conclui.

A Tribuna