Esporte

Sob muita chuva, Tigre perde clássico em casa

Tricolor Carvoeiro tem mais volume de jogo, mas, prejudicado pelo gramado encharcado, cria poucas chances de gols e é punido na etapa final.

Foto: Lucas Colombo / DN

Na quarta-feira, quando perguntado, em entrevista coletiva, como seria o jogo de estreia do Criciúma na temporada 2019, em caso de chuva durante a partida, o técnico Doriva comentou que “o clássico se tornaria uma guerra”. E assim foi. Um jogo leal, é verdade, mas com muitas divididas e poucas chances de gols.

A estreia do Tricolor Carvoeiro, no Catarinense deste ano, caminhava para um previsível empate em 0 a 0 contra o Figueirense, mas a defesa do Tigre falhou, no único ataque efetivo do adversário na partida, e Yuri marcou 1 a 0. Sob forte temporal, o Tigre teve mais volume de jogo, mas não conseguiu ao menos a igualdade na estreia. “Tivemos o controle do jogo, mas infelizmente não conseguimos fazer o gol e acabamos perdendo. Agora é botar a cabeça no lugar porque domingo tem jogo de novo”, resumiu, ao final do jogo, o lateral esquerdo Marlon.

Com muita chuva e trovoadas, o confronto começou com as características típicas de um clássico: muita marcação e jogadas mais fortes. A primeira finalização foi do Tigre, logo aos 4 minutos: Marcinho Júnior fez jogada pela direita e cruzou para Zé Augusto, na intermediária, ele finalizou para fácil defesa de Dênis. Marcando forte, no campo de ataque, o Criciúma pressionava o Figueirense. Aos cinco minutos, Reis foi derrubado pela esquerda. Falta. Daniel Costa cobrou e Dênis afastou de soco. No rebote, Eduardo chutou, da intermediária, e a bola saiu. Aos oito minutos, novamente Reis foi derrubado pela esquerda. Daniel Costa repetiu a dose, mas o ataque cometeu falta.

A partida ficou mais truncada e lenta em função da falta de ritmo das equipes e também pelo forte temporal que deixou o gramado muito encharcado. Aos 13 minutos, Marlon apareceu pela esquerda e cruzou à meia altura para Pedro Bortoluzo que finalizou pela linha de fundo, pressionado pelo zagueiro. Primeira chance do novo centroavante Carvoeiro.

Com a falta de ritmo e entrosamento das equipes, comum em início de temporada, e muita chuva, o jogo ficou lento. A primeira finalização do time da capital aconteceu aos 21 minutos com Juninho, ex-Tigre, que chutou forte, mas a bola saiu ao lado do gol de Bruno Grassi. Aos 25 minutos, Reis fez boa jogada individual pela esquerda, ele passou por três adversários, levou para o meio, mas foi desarmado na hora da conclusão. Escanteio. Daniel Costa cobrou na primeira trave, Zé Augusto desviou e a bola saiu pela linha de fundo.

O Criciúma seguia propondo o jogo e o Figueirense se limitava a defender-se. Aos 28 minutos, Daniel Costa cobrou escanteio e a zaga do Figueira tirou com o peito, próximo ao braço, e a torcida pediu pênalti. O árbitro assumiu a responsabilidade no lance e nada marcou. Aos 30 minutos, aconteceu a primeira arrancada típica do lateral Maicon. Ele passou por dois adversários e cruzou, mas Alemão se antecipou e afastou.

A pressão do Tigre seguia, apesar das poucas chances claras criadas no ataque. Aos 36 minutos, Marcinho Júnior errou um cruzamento da intermediária e alguns torcedores esboçaram emitir as primeiras vaias ao camisa 11. Prontamente, Maicon se dirigiu às arquibancadas e pediu aplausos ao companheiro. Nos acréscimos, Marlon cobrou escanteio, Nino cabeceou sozinho, mas a bola caprichosamente bateu em Marcinho Júnior e saiu. “Procuramos valorizar a posse de bola, mas eles foram felizes na defesa. Agora temos que voltar mais concentrados para furar esse bloqueio”, comentou o zagueiro Sandro, no intervalo.

Vacilo e gol do adversário

O segundo tempo começou como se fosse uma repetição da etapa inicial: Criciúma tentando o gol e o Figueira se defendendo. Aos sete minutos, Maicon recuperou a bola, em uma saída de bola errada do adversário, avançou e bateu forte, pela direita, para uma boa defesa de Dênis, no canto esquerdo. Escanteio. Na cobrança de Daniel Costa, Nino cabeceou e Marcinho Júnior não conseguiu completar para a rede. Chance perdida pelo Tigre. Pressão total.

Uma das poucas defesas de Bruno Grassi aconteceu aos 14 minutos, quando Yuri fez jogada pela direita e chutou no gol. O goleiro pegou com facilidade.

Após exatos 66 minutos em campo, incluindo os acréscimos da etapa inicial, Maicon deixou o campo para a entrada de Carlos Eduardo, aos 19 minutos. No minuto seguinte, na primeira chance clara criada pelo Figueira na partida, Brunetti cruzou, no meio da zaga do Tigre, Yuri se antecipou a Nino e marcou 1 a 0, em um erro de marcação no lado direito de defesa do Criciúma. Aos 24 minutos, Pedro Bortoluzo recebeu a bola pela esquerda e chutou forte para a defesa de Dênis.

Daí para a frente, o Figueirense tratou de segurar o resultado, com muita catimba, e o Criciúma ficou nervoso em campo, precipitando as jogadas. Aos 34 minutos, Carlos Eduardo cruzou, mas Reinaldo e Pedro Bortoluzo furaram a conclusão e Dênis pegou, no chão. Aos 39 minutos, Reinaldo fez boa jogada individual e chutou, mas Dênis colocou para escanteio. No final, apesar da pressão, derrota do Tigre na estreia do estadual. “Não é o que a gente esperava. Queríamos vencer. Fomos superiores e eles acabaram fazendo o gol na única chance que tiveram”, finalizou Carlos Eduardo.

Com informações do Portal DNSul

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