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Sobe para 343 o número de casos de dengue em Santa Catarina

No mesmo período do ano passado haviam apenas 30 casos da doença no Estado.

Foto: Divulgação

O último relatório da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC) mostra que, desde o fim de dezembro até o dia 27 de abril, subiu para 343 o número de casos de dengue confirmados no Estado. Desse total, 283 foram transmitidos dentro de Santa Catarina, os chamados casos autóctones. Outros 37 foram importados, ou seja, moradores que foram infectados fora do Estado. O local de transmissão de outros 12 casos ainda estão sendo investigados e 11 deles não foi possível determinar o local da infecção. No mesmo período do ano passado haviam sido confirmados apenas 30 casos da doença no Estado.

A Dive/SC ainda calcula que, no mesmo período, entre dezembro e final de abril, foram notificados 2,5 mil possíveis casos da doença. Além dos 343 confirmados, outros 81 tiveram resultados inconclusivos, 878 seguem como suspeitos e 1,2 mil já foram descartados. Em comparação ao mesmo período de 2018, a Dive/SC havia notificado 912 casos, alta de 179%.

Até agora, já foram identificados 14,8 mil focos do mosquito Aedes Aegypti em 173 cidades — alta de 61% se comparado com o ano passado, quando 9,2 mil focos foram observados em 143 cidades. Este ano, a Dive ainda pontua que ao menos 85 municípios são considerados infestados, um aumento de 21,4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando havia 70 cidades nessa condição. Entre as cidades consideradas infestadas estão Joinville, no Norte do Estado, e a capital, Florianópolis.

Itapema concentra maior parte dos casos autóctones

Dos 283 casos confirmados que tiveram transmissão dentro do Estado — autóctones — 37% deles, ou seja 104 casos, tem Itapema como possível local de transmissão. Camboriú, também no litoral norte, aparece logo em seguida com a confirmação de 74 casos transmitidos dentro da cidade.

Outros nove municípios também aparecem na lista da Dive/SC, entre eles Cunha Porã (25), Porto Belo (17), Florianópolis (9), Itajaí (6), Maravilha (5), Balneário Camboriú (5), Joinville e Bombinhas, com três casos cada uma, e São Miguel do Oeste, com um caso. Há ainda 31 casos com possível local de infecção como indeterminado.

Já entre os casos importados, moradores de 18 cidades teriam sido infectados pelo mosquito em passagem por outros Estados, como São Paulo, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul, Acre, Alagoas, Goiás, Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso.

Febre de chikungunya

No período de 30 de dezembro a 27 de abril de 2019, foram notificados 238 casos de febre de chikungunya em Santa Catarina. Desses, cinco foram confirmados pelo critério laboratorial, 90 foram descartados e 143 permanecem como suspeitos. No mesmo período de 2018, foram notificados 186 casos de febre de chikungunya, sendo confirmados três casos autóctones e seis importados.

Os cinco casos importados confirmados até o momento são de moradores de Balneário Camboriú, Brusque, Florianópolis, Joinville e Pinhalzinho, com local provável de infecção no Pará, Rio de Janeiro e Maranhão.

Zika vírus

Também entre o fim de dezembro e abril deste ano, foram notificados 64 casos de zika vírus em Santa Catarina, sendo que 30 foram descartados, sete deram resultados inconclusivos e 27 permanecem como suspeitos. Na comparação com o mesmo período de 2018, quando foram notificados 43 casos, a Dive/SC observa aumento de 49% na notificação de casos.

Com informações do site NSC Total

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