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Sul terá primeiro laboratório de captura de CO2 do Brasil

O investimento será de R$ 4,4 milhões, com início de execução a partir do próximo ano

A Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) divulgou na tarde de ontem a aprovação do projeto de captura de Gás Carbônico (CO2), proveniente da combustão de carvão mineral, da Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (SATC). 

O projeto, que dará origem ao primeiro laboratório de captura de CO2 do Brasil, havia sido antecipado, com exclusividade, pela reportagem do Jornal A Tribuna, no início do mês. 

Segundo o site Clicatribuna, estudos e pesquisas internacionais foram realizados durante três anos para deixar o projeto pronto. Em quatro anos ele deve começar a operar. O investimento será de R$ 4,4 milhões, com início de execução a partir do próximo ano. 

“Recebemos essa notícia com bastante alegria já que é um projeto inovador e ousado. Precisamos investir em tecnologia e a captura de CO2 se monstra como uma forma viável para reduzir as emissões provenientes da combustão do carvão mineral”, observa o diretor do Centro Tecnológico do Carvão Limpo (CTCL), da SATC, Carlos Ferreira. 

Ele explica que agora será feita a assinatura do projeto para, na sequência, a execução, incluindo o detalhamento da planta com a avaliação, por exemplo, da melhor rota de captura de Gás Carbônico. O laboratório será construído junto ao CTCL, em Criciúma, e, conforme Ferreira, abre perspectivas para outras iniciativas de desenvolvimento tecnológico, já que faz parte de acordo internacional.