A mãe da criança, que tinha 17 anos na época, também foi ouvida pela polícia. Ela relatou ser vítima de agressões constantes por parte de Matheus e foi liberada após prestar depoimento.
A Polícia Civil prendeu, na última segunda-feira (16), em um bairro de alto padrão de Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina, Matheus Justo de Souza, de 24 anos, acusado de torturar e matar sua filha de apenas 2 meses. O crime ocorreu em 2019, na cidade de Itatiba, no interior de São Paulo. A prisão foi divulgada pelas autoridades nesta quinta-feira (19).
Prisão em Meia Praia
O suspeito foi localizado em um sobrado no bairro Meia Praia após uma investigação conduzida pelo Setor de Investigação Criminal (SIC). Contra ele havia um mandado de prisão preventiva em aberto. Após ser detido, Matheus foi levado à delegacia de Itapema e, posteriormente, encaminhado ao presídio, onde aguarda os desdobramentos judiciais.
O crime em 2019
A morte da bebê chocou a comunidade em 2019. Segundo as investigações, Matheus torturou a filha, que chegou ao hospital com hematomas de mordidas, marcas de quedas e apertões. Na época, ele tinha 18 anos e foi preso em flagrante após confessar o crime.
A mãe da criança, que tinha 17 anos na época, também foi ouvida pela polícia. Ela relatou ser vítima de agressões constantes por parte de Matheus e foi liberada após prestar depoimento.
Confissão e prisão anterior
Logo após o crime, ocorrido em fevereiro de 2019, Matheus apresentou versões contraditórias aos policiais, mas acabou confessando os atos que levaram à morte da filha. Ele foi preso em flagrante por tortura seguida de morte, mas conseguiu fugir do sistema prisional até ser recapturado esta semana.
Divulgação da prisão
A Polícia de Santa Catarina divulgou imagens do momento da prisão, preservando o rosto do acusado. Fotos de sua detenção original, em 2019, também foram compartilhadas, relembrando a gravidade do crime.
A prisão de Matheus representa um passo importante para que a Justiça seja cumprida em um caso que marcou pela violência e crueldade. As autoridades seguem investigando possíveis conexões do suspeito enquanto ele permanece à disposição do Judiciário.