Segurança

Suspeitos de matar vigilante em prédio da prefeitura de Criciúma são presos

Foto: Divulgação

Três suspeitos de envolvimento na morte do vigilante Sidnei Roberto Manoel, de 52 anos, foram detidos na sexta-feira (22) pela Polícia Civil. Outros dois adolescentes foram ouvidos e confessaram participação no crime, de acordo com delegado Yuri Miqueluzzi.

O latrocínio, roubo seguido de morte, aconteceu no último domingo (17) no Paço Municipal de Criciúma, no Sul de Santa Catarina.

Suspeitos

Cerca de 30 policiais participaram da ação no bairro São Luiz que cumpriu seis mandados de busca e apreensão e três mandados de prisões temporárias, que valem por 30 dias.

“Há fortes indícios de autoria dos cinco já identificados. As investigações prosseguem para apurar o envolvimento de uma sexta pessoa”, afirma Miqueluzzi.

Segundo o delegado, os menores confessaram participação no latrocínio e contaram detalhes da execução. Eles foram liberados depois de prestarem depoimento.

“Não havia situação de flagrante. Neste caso, a legislação impede a apreensão dos adolescentes. É necessário uma ordem judicial para internação provisória. A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente poderá representar pela internação de ambos”, disse o delegado ao G1.

Os três maiores presos foram encaminhados para o Presídio Regional de Criciúma.

Latrocínio

Sidnei foi encontrado morto e com as pernas amarradas no Paço Municipal, que foi destruído por um incêndio e passa por reforma, na manhã do dia 17 de setembro. A motocicleta que ele usava para ir trabalhar e objetos pessoais foram levados. Materiais da obra também foram roubados.

Ele entrou às 19h de sábado no serviço e seria substituído por outro vigilante às 7h deste domingo.

O colega estranhou o portão do local aberto sem cadeado e os documentos da vítima no chão. Por isso, acionou reforço da empresa de segurança privada antes de entrar no prédio. No interior da edificação, a equipe encontrou Sidnei morto com as pernas amarradas e marca de agressão na cabeça. A PM acredita que ele possa ter sido morto durante a madrugada.

Sidnei morava em Criciúma e trabalhava há 18 anos na Triângulo Segurança Privada. Segundo a empresa, a família está recebendo todo apoio. Esta é a primeira vez que um trabalhador da empresa é morto em um assalto em mais de 30 anos, conforme a gerência de RH da Triângulo.

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