Esporte

Tigre receberá uma placa pelas suas 1.000 vitórias

Os vereadores aprovaram por unanimidade na noite de ontem (15) Moção de Aplauso ao Criciúma Esporte Clube pelas 1.000 vitórias alcançadas em sua história. A Moção é de autoria do vereador Itamar da Silva (PSDB), presidente do Legislativo criciumense. “Tínhamos vários times que deram muitas glórias e vitórias. Com o passar do tempo, com a crise econômica, os times foram se acabando, como Atlético, Próspera, entre outros, até que em 1978 começou-se a discussão para que a cidade tivesse um time à altura e disso surgiu o Criciúma Esporte Clube, que antes era chamado de Comerciário”, lembrou o parlamentar. “Nada mais justo que a Câmara de Vereadores de Criciúma homenageie o Criciúma Esporte Clube com uma placa alusiva às mil vitórias conquistadas pelo clube que é orgulho da cidade e de toda Santa Catarina. O nome CEC não representa só o futebol, mas em tudo, na economia, na cultura, enfim”, destacou o presidente, lembrando das conquistas e a glória das mil vitórias.

A primeira partida como Criciúma foi um amistoso contra o Marcílio Dias, no dia 2 de abril de 1978, no Heriberto Hülse. O jogo terminou empatado em zero a zero. A primeira vitória com o nome Criciúma aconteceu em 16 de abril de 1978: 2 a 0 contra o Concordiense. Os dois gols de Ademir. Em 13 de maio de 1984, o Criciúma estreou novo uniforme e novo escudo, nas cores amarelo, branco e preto, num jogo contra o Joinville que terminou empatado em 2 a 2.

Relembre

Em 1986 ganhou as três taças do Catarinão, conquistou o primeiro título nacional, o esquecido Torneio Paralelo (junto com Treze/Campina Grande, Inter/Limeira e Central/Caruaru) e só perdeu a vaga para as quartas-de-final do Brasileirão por um pênalti perdido no jogo de ida contra o Fluminense.

Em 1987, o Criciúma disputaria o Módulo Amarelo, devido à cisão entre CBF e Clube dos 13, mas classificou-se para o Nacional/1988, onde venceu apenas um jogo e foi rebaixado.
O grupo foi reformulado, mantendo apenas os laterais Sarandi e Itá e o polivalente atacante Vanderlei.

Veio o tricampeonato catarinense (1989-1990-1991) e o título da Copa do Brasil de 1991. Título este que não surgiu do nada, pois em 1990, o Criciúma fora desclassificado apenas nos pênaltis perante o Goiás, sendo que o centroavante Soares cabeceou uma bola na trave no final do jogo, que classificaria o Tigre para uma sonhada final contra o Flamengo.

O quinto lugar da Taça Libertadores de 1992, foi o ápice de um ciclo. Vieram os estaduais de 1993, 1995, 1998 e 2005. Entre eles idas e vindas pra Série A com o título da Série B em 2002.

Em 2005, o Tigre cai para a Série C, conquista o campeonato brasileiro da Terceira Divisão em 2006, volta pra Série B e retorna de novo pra C. A administração Antenor Angeloni assume o comando quando o clube mais precisava e leva o Tigre de volta à primeira divisão do campeonato brasileiro.

Foram 1.000 vitórias em 2.295 jogos. Eis as mais importantes:

4 a 2 contra o Flamengo no Heriberto Hulse, em 1982, no primeiro jogo amistoso do Flamengo após ter conquistado o Mundial Interclubes.
2 a 1 sobre o Próspera na conquista antecipada do estadual de 1986
1 a 0 sobre o Nacional, em Manaus, no Brasileirão de 1986, com gol de pênalti aos 48 do 2º tempo, eliminando o Inter gaúcho da 2ª fase do Brasileirão.
3 a 0 sobre o São Paulo na estreia da Libertadores de 1992
4 a 1 em casa, sobre o Fortaleza, conquistando o título da Série B de 2002.
O último título estadual: 2005, vitória sobre o Atlético, com gol de Wágner Carioca, quando o time Ibirama estava invicto em casa.
Vitória fora de casa sobre o América, em Natal, na Série B de 2012 por 4 a 1 que praticamente selou a vaga para a Série A deste ano.
A milésima vitória, sobre o Joinville, maior rival, com o Heriberto Hülse lotado, por 3 a 0, coroa a trajetória do clube.

Daniela Savi/Imprensa Câmara de Vereadores de Criciúma