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Tirar habilitação para dirigir veículos ficou mais caro

Foto: Mariana Noronha/Clicatribuna

Foto: Mariana Noronha/Clicatribuna

Quem retirou a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no último mês pode ter se deparado com o aumento de preço. Desde o início do ano, a Associação do Centro de Controle das Autoescolas da região discute sobre o reajuste, propondo para as instituições um aumento que gira em torno de 10%. A nova taxa, que passou a valer em 3 de junho, já foi adotada por grande parte das autoescolas da Amrec.

De acordo com reportagem do site Clicatribuna, o reajuste é válido para a primeira habilitação de carro ou motocicleta (carteiras A, B ou AB). O preço da habilitação AB, até então de R$ 1,650 mil, passou a custar R$ 1,8 mil. Já para tirar a carteira apenas para carro, o consumidor atualmente gasta R$ 1,5 mil, R$ 250 a mais que o antigo valor, de R$ 1,250 mil.

Aumento para suprir despesas

Segundo o presidente da associação, Alex Sander Freitas, em princípio, o aumento tinha como objetivo suprir despesas com o combustível. Porém, com o reajuste de 9,3% do salário dos funcionários das autoescolas, a associação preferiu cobrir as despesas com os trabalhadores. "Deixamos de lado o preço do combustível e focamos no reajuste dos salários, para que os funcionários não deixassem de receber seu aumento", relata.

Para Freitas, as autoescolas que não concordaram em aderir aos novos valores provavelmente ainda não estão repassando o aumento para seus funcionários. "Após várias rodadas de negociação com o sindicato da categoria de Florianópolis, chegamos à conclusão de que este seria o valor ideal. Porém nem todas as instituições da região apoiaram a ideia. Nós apenas demos a sugestão. Mas é possível que algumas escolas resolvam mudar os valores posteriormente".

O proprietário de uma das autoescolas da região, que preferiu não se identificar, afirma que não há necessidade de um aumento do valor. Segundo ele, o preço de R$ 1,650 mil, valor que o proprietário continua a cobrar de seus clientes, supre suficientemente as despesas. "Acredito que, se o preço antigo estivesse defasado, não estaria entre o valor estipulado pelo Departamento Estadual de Trânsito/SC (Detran). Não há necessidade de aumento", enfatiza.