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Transtornos alimentares: a influência das redes sociais no comportamento alimentar

Fonte: Healthy Place

Nos dias de hoje, a busca por “ser magro” é difundida em diversos meios de informação. Principalmente, em redes sociais. Muitas pessoas compartilham sua busca pelo “corpo perfeito” por meio de fotos de dietas e exercícios. Além disso, é de conhecimento geral que hoje em dia é muito fácil manipular uma foto para apresentar este ideal de corpo.

Indo mais além, é possível até apresentar um ideal de vida que não existe. Fotos que parecem inofensivas podem levar pessoas com o psicológico afetado a transtornos mentais graves. Principalmente adolescentes e jovens, que são o principal público das redes sociais.

Não bastasse isto, esta é a fase em que a personalidade está sendo consolidada e muitas dúvidas quanto a autoimagem acabam surgindo. Esta busca constante pela “imagem perfeita” acaba levando pessoas a desenvolverem transtornos alimentares. Entre eles: a Anorexia Nervosa e a Bulimia Nervosa, caracterizadas pelos seguintes sintomas:

Anorexia Nervosa

-Evitar ingestão de alimentos, levando a um peso muito abaixo do normal.
-Medo intenso de engordar.
-Percepção de estar muito gordo.

Bulimia Nervosa

-Episódios recorrentes de compulsão alimentar
-Comportamentos compensatórios Para não engordar, como vômito; uso indevido de
laxantes, diuréticos ou outros medicamentos; jejum; ou exercício em excesso.
-A avaliação que a pessoa faz de si é influenciada por seu peso.
-Medo intenso de engordar.

Geralmente na Anorexia Nervosa, os sinais corporais são evidentes. Já pessoas com Bulimia Nervosa, podem apresentar um peso normal, sem apresentar evidências do transtorno.

As informações apresentadas são para identificar comportamentos disfuncionais que podem ou não caracterizar um transtorno. O diagnóstico só pode ser feito por profissionais especializados.

Quanto aos pais, é importante que acompanhem e orientem o que os filhos seguem e fazem nas redes sociais. Quanto à sociedade em geral, é importante repensar o que vemos e o que compartilhamos nas redes sociais. Apresentar uma vida e uma forma ideal (e que não são as suas) nestes meios, não é saudável. Entrar em uma paranoia e se
martirizar por não alcançar esta vida perfeita (leia-se mentira) também não. O equilíbrio e o bom senso são fatores importantes para a utilização das redes sociais.

Referência: ASSOCIAÇÃO Americana de Psiquiatria. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. trad. Cláudia Dornelles; – 5.ed. rev. – Porto Alegre: Artmed, 2014.

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