O levantamento feito pela CNT revelou que o trecho entre os quilômetros 200 e 210 da BR-101, em Santa Catarina, é o líder em acidentes de trânsito no Brasil.
Um levantamento realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) revelou que o trecho entre os quilômetros 200 e 210 da BR-101, em Santa Catarina, é o líder em acidentes de trânsito no Brasil. Entre novembro de 2023 e outubro de 2024, foram registrados 564 acidentes e nove mortes nesse segmento, segundo dados divulgados nesta terça-feira (17).
Comparativo nacional
O trecho catarinense ficou no topo do ranking de rodovias mais perigosas, seguido por dois trechos da BR-116 em São Paulo: entre os quilômetros 220 e 230, com 485 acidentes e 16 mortes, e entre os quilômetros 210 e 220, com 402 acidentes e 12 mortes. O estudo considerou ocorrências em segmentos de até 10 quilômetros.
No caso de Santa Catarina, o trecho problemático está localizado no município de São José, no litoral do estado. Além disso, a BR-101 foi identificada como a rodovia com maior número de acidentes no país, totalizando 12.654 ocorrências no período. Já a BR-116, apesar de ter menos acidentes, registrou o maior número de mortes, com 781 vítimas fatais no mesmo intervalo.
Tipos e causas dos acidentes
De acordo com o estudo, colisões foram o tipo de acidente mais frequente nas rodovias federais, somando 44.151 casos em um ano. Já o trânsito na contramão foi identificado como a causa que mais resultou em mortes, com 879 registros.
Iniciativas de segurança
Junto ao levantamento, a CNT lançou um guia de segurança com orientações para motoristas, visando reduzir acidentes nas rodovias. Entre as principais recomendações estão:
- Respeitar as regras de trânsito;
- Estar atento às condições climáticas e da via;
- Realizar a manutenção regular dos veículos.
O material completo está disponível no site da Confederação Nacional do Transporte e busca promover maior conscientização e segurança no trânsito.
A pesquisa reforça a necessidade de atenção especial no trecho da BR-101 em Santa Catarina e em outras rodovias de alto risco, destacando a importância de iniciativas conjuntas entre motoristas, autoridades e órgãos de trânsito para a redução de acidentes.