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Tremor de terra de Forquilhinha não foi registrado no Observatório Sismológico de Brasília

Órgão da Universidade de Brasília encaminhou posicionamento à Defesa Civil Regional nesta semana, depois de estudos mais aprofundados

Foto: Divulgação

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O Observatório de Sismologia da Universidade de Brasília informou à Defesa Civil Regional – Criciúma, que não houve registro de ocorrências de movimentação de terra nos sismógrafos do próprio observatório no período em que os moradores de três bairros de Forquilhinha e um de Criciúma sentiram um tremor no solo.

A situação foi percebida a pouco mais de dez dias, na quinta-feira, 2 de abril, entre 20h e 20h40min, nos bairros Ouro negro, Nova York e Vila Franca, de Forquilhinha; e São Roque, de Criciúma. A professora doutora do Observatório, Mônica G. Von Huelsen afirmou que, se foi um tremor natural, a magnitude registrada foi muito baixa, ou seja, menos do que 1,5 na Escala Richter.

Diante dos fatos, o coordenador regional da Defesa Civil, Rosinei da Silveira, fez uma análise local. “Levando em conta que a região não tem histórico de atividade sísmica, e que se trata de área minerada, pode ter ocorrido uma compactação do solo sobre alguma galeria, sendo, agora, necessário o estudo de um geólogo, ou outra pessoa capacitada, para as conclusões finais”, explicou.

A Coordenadoria Municipal da Defesa Civil de Forquilhinha já foi informada para contratar um profissional que faça este estudo e consiga as afirmações definitivas sobre o ocorrido. 

Colaboração: Francine Ferreira / Comunicação SDR Criciúma