Um dos casos mais brutais e repercutidos na área criminal completa três anos nesta quarta-feira.
O estupro seguido de assassinato da menina Kenefer Maria de Jesus Guimarães, na época com sete anos, ainda mobiliza o processo contra Diego do Nascimento Burin, de 27 anos. Condenado a pena de 38 anos e oito meses de prisão no final da tarde de 29 de novembro de 2011, ele pode ganhar a liberdade daqui a sete anos.
A informação é do advogado do réu, Carlos Rodolpho Pinto Glavam da Luz. Caso continue trabalhando no cárcere, tiver bom comportamento e não fugir da unidade, o que regride a pena perdendo benefícios, Burin deve passar para o regime semiaberto em 2020.
Segundo o Portal Clicatribuna, ele está recluso na Penitenciária de Curitibanos, desde fevereiro do ano passado.
Defensor pede recurso especial
O defensor, que luta para desclassificar o crime de homicídio triplamente qualificado para morte decorrente do estupro, ingressou no Tribunal de Justiça (TJ) com um recurso especial extraordinário. O pedido já foi solicitado anteriormente e negado pelo TJ. “Acho que teve excesso na aplicação da pena, que deveria ser de no máximo 29 anos. A perícia deve ser revista, entre outros procedimentos. Foi um dos casos mais complexo que atuei e um júri bem difícil”, aponta Da Luz.