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Tubarão cria força-tarefa para evitar caramujos africanos

Foto: Reprodução Jornal Diário do Sul

Foto: Reprodução Jornal Diário do Sul

A Gerência de Saúde de Tubarão criou, na sexta-feira, uma força-tarefa para evitar uma possível infestação de caramujos africanos. Nos últimos dias o problema preocupou dezenas de famílias do Balneário Camacho, em Jaguaruna.

Conforme reportagem do jornal Diário do Sul, a reunião no auditório da gerência reuniu integrantes de instituições como Exército, Defesa Civil, Conselhos de Saúde e da comunidade em geral. O gerente de Saúde, Dalton Marcon, e a diretoria de vigilância epidemiológica, Cláudia Letônia Ochs, fizeram uma apresentação geral sobre a espécie e o que fazer caso alguém encontre um molusco ou uma infestação.

O problema com caramujos africanos em várias cidades do Brasil começou no final dos anos 80, quando um comerciante paranaense levou para Curitiba uma remessa de moluscos pensando ser escargot, uma espécie comestível bastante apreciada, principalmente na culinária francesa. 

A espécie africana pode transmitir angiostrongilíase meningoencefálica humana, que tem como sintomas dores de cabeça fortes e constante rigidez na nuca, podendo causar cegueira, paralisia e distúrbios do sistema nervoso; e angiostrongilíase abdominal humana, que causa dores abdominais, febre prolongada, anorexia e vômitos, podendo causar perfuração intestinal e hemorragia abdominal. A contaminação ocorre pela ingestão ou simples manipulação dos caramujos vivos, porque os vermes são encontrados no muco (secreção) do caramujo.