
Foto: Oliver F. Atkins/wiki commons
O caso Watergate, também chamado de escândalo Watergate, foi um episódio ocorrido nos Estados Unidos durante o governo do ex-presidente Richard Nixon, que culminou em sua renúncia em 1974.
O escândalo teve início durante a campanha de reeleição do presidente, em 1972. Segundo os registros, no dia 17 de junho daquele ano, cinco homens foram detidos após invadirem a sede do Comitê Nacional Democrata, no Complexo Watergate, localizado em Washington, D.C. Eles teriam tentado fotografar documentos e instalar escutas telefônicas no local, possivelmente a mando de pessoas ligadas à campanha de Nixon.
Dois repórteres investigativos começaram a apurar o caso, com a ajuda de um agente do FBI que lhes repassava informações. Em pouco tempo, descobriram uma conexão entre os invasores e membros da Casa Branca, revelando um esquema de sabotagem política para favorecer a reeleição do presidente. Apesar da repercussão, Nixon venceu as eleições daquele ano.
No entanto, a investigação seguiu sob responsabilidade do FBI e, gradualmente, foi se aproximando do presidente. Em fevereiro de 1973, o Senado dos Estados Unidos abriu um inquérito sobre o caso e, meses depois, três assessores de Nixon renunciaram. Um ano depois, no dia 8 de agosto, Nixon anunciou que deixaria o cargo no dia seguinte, tornando-se o único presidente da história do país a renunciar. Posteriormente, seu vice e sucessor, Gerald Ford, concedeu-lhe anistia, livrando-o de responder judicialmente por seus crimes.
Fonte consultada:
SILVA, Daniel Neves. “Escândalo Watergate”; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/escandalo-watergate.htm. Acesso em 20 de junho de 2025.