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Um livramento no dia de Nossa Senhora de Fátima: O atentado contra João Paulo II

Foto – Divulgação

No dia 13 de maio de 1981, ocorreu um dos crimes terroristas mais chocantes e conhecidos da história: a tentativa de assassinato de um Papa da Igreja Católica. Naquela quarta-feira, o então Papa João Paulo II foi atingido por dois disparos de arma de fogo enquanto entrava na Praça de São Pedro, no Vaticano, para realizar um discurso.

Os projéteis perfuraram seu cólon e intestino delgado, causando uma grande perda de sangue. Ele foi levado às pressas para a Policlínica Gemelli, um hospital em Roma, na Itália. O autor do atentado, Mehmet Ali Agca, era um atirador turco, membro de um grupo fascista chamado Lobos Cinzentos. Ele utilizou uma pistola semiautomática 9 mm Browning para ferir o Papa, sendo imediatamente detido.

Durante o trajeto até o hospital, João Paulo II perdeu a consciência. Ao recobrá-la, pediu aos médicos que não retirassem seu Escapulário de Nossa Senhora do Carmo, uma tira de pano usada sobre o peito por muitos religiosos. Segundo ele, Nossa Senhora de Fátima teria salvado sua vida, pois, coincidentemente, os disparos aconteceram no mesmo dia em que a Santa teria aparecido pela primeira vez aos três pastorinhos em Fátima, Portugal.

Em seu relato, João Paulo II afirmou:

“Eu poderia esquecer que o evento na Praça de São Pedro teve lugar no dia e na hora em que a primeira aparição da Mãe de Cristo aos pastorinhos estava sendo lembrada por 60 anos em Fátima, Portugal? Mas em tudo o que aconteceu comigo naquele mesmo dia, senti que a proteção extraordinária maternal e cuidadosa, acabou por ser mais forte do que a bala mortal..”

No dia 13 de maio de 1982, um ano após o atentado, João Paulo II, já recuperado, visitou o Santuário de Nossa Senhora de Fátima em agradecimento por ter sido salvo. Em sinal de devoção, ele ofereceu ao santuário uma das balas que o atingiram naquele dia.

Já o criminoso turco permaneceu preso por 19 anos em diferentes penitenciárias da Itália. Posteriormente, foi deportado para a Turquia, onde recebeu pena perpétua. Em um gesto de perdão, o Papa visitou Agca na prisão, conversando com ele por aproximadamente 20 minutos. Ao final do encontro, João Paulo II declarou que o perdoava pelo atentado contra sua vida, sendo um dos exemplos de compaixão mais poderosos durante seu pontificado.

Fonte consultada:

WIKIPÉDIA. Tentativa de assasinato do Papa João Paulo II. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Tentativa_de_assassinato_do_Papa_João_Paulo_II Acesso em 13 mai. 2025

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