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Uma semana após tragédia com balão, cidade de Praia Grande presta homenagem às oito vítimas

Cerimônia com orações, balões brancos e aplausos emocionou familiares, moradores e profissionais do balonismo

Foto: @aeroview360/Reprodução

Sete dias após a queda trágica de um balão em Praia Grande, no Sul de Santa Catarina, moradores e trabalhadores do setor de balonismo se reuniram no campo Três Irmãos — local de onde a aeronave havia decolado — para prestar uma emocionante homenagem às oito vítimas do acidente.

O momento foi marcado por um círculo de pessoas, orações conduzidas por um pastor, silêncio respeitoso e a soltura de balões brancos com os nomes dos falecidos. A cerimônia foi organizada pela Associação de Balonismo de Praia Grande, e também incluiu uma missa de sétimo dia, realizada na Igreja Matriz da cidade.

O acidente, que ainda está sob investigação, ocorreu na manhã de 21 de junho. O balão decolou por volta das 7h com 21 pessoas a bordo. Poucos minutos depois, as chamas começaram — supostamente iniciadas por um maçarico que estava no piso do cesto. O extintor de incêndio presente no balão falhou, segundo relatos do piloto e dos sobreviventes.

Ao perceber o fogo, alguns passageiros pularam enquanto o balão ainda estava próximo ao solo, inclusive o próprio piloto. Com menos peso, o balão voltou a subir, e quatro pessoas acabaram saltando de cerca de 45 metros de altura, não resistindo à queda. Outros quatro ocupantes permaneceram no cesto, que acabou despencando em chamas. Eles morreram carbonizados.

A tragédia não só abalou a cidade como também levantou discussões sobre a falta de regulamentação técnica específica para o balonismo turístico no Brasil. Atualmente, apenas o balonismo esportivo é regulamentado pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).

A empresa Sobrevoar, responsável pelo voo, afirmou em nota que suspendeu suas atividades e que o piloto agiu com empenho para tentar salvar todos os passageiros. “Trabalhamos com seriedade e seguimos todas as normas da ANAC. Nunca havíamos registrado acidentes”, afirmou a empresa.

O Ministério Público de Santa Catarina solicitou esclarecimentos da operadora e aguarda o laudo final da investigação. Imagens do acidente, depoimentos e a perícia nos equipamentos serão fundamentais para definir responsabilidades. Enquanto isso, os voos de balão seguem suspensos na região.

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