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Unibave lança campanha contra assédio

A iniciativa é do Setor de Comunicação e Marketing, em parceria com a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) do Unibave

Foto: Divulgação

Neste mês de março, o Centro Universitário Barriga Verde (Unibave) está lançando a campanha “#Unibave contra o assédio”, explicando o tema e trabalhando cada um de forma individual. A iniciativa é do Setor de Comunicação e Marketing, em parceria com a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) do Unibave. O primeiro tema a ser trabalhado é o Assédio Sexual. Cartazes foram distribuídos em todo o campus como forma de conscientizar os colaboradores e os acadêmicos sobre o tema.

Conforme a presidente da CIPA, a professora Lucelena Zomer, a Lei 14.457 traz mudanças sobre a empregabilidade de mulheres no mercado de trabalho. “Com intuito de promover um ambiente laboral saudável e seguro, as empresas com Cipa, como é o caso do Unibave, passam a agregar em sua nomenclatura mais uma letra – ‘A’ de assédio e, entre suas atribuições, a função de prevenir, no ambiente de trabalho, todo e qualquer tipo de assédio e outras formas de violência. A CIPA+A passa a ser denominada Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio, com uma campanha alusiva ao tema e a criação de um ‘Canal de Denúncias’ na Instituição”, informa a presidente. No futuro, ainda serão trabalhados os assédios moral, verbal e virtual.

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No Brasil

Conforme números da 4ª edição da publicação “Visível e Invisível: A Vitimização de Mulheres no Brasil”, de 2023, em pesquisa elaborada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e pelo Instituto Datafolha, a segunda forma de assédio mais frequente são as cantadas ou comentários desrespeitosos no ambiente de trabalho.

Segundo a publicação, no último ano, 46,7% das mulheres brasileiras de 16 anos ou mais sofreram alguma forma de assédio sexual. “A conduta mais frequentemente citada foi a cantada e os comentários desrespeitosos na rua, experimentados por 4 em cada 10 mulheres”.

Em terceiro lugar, foi citado o assédio com contato físico no transporte coletivo. E ser tocada contra a sua vontade em uma festa ou balada, visto como episódio mais comum no imaginário popular, aparece só em quarto lugar. “Os números mostram que existe um problema e que nem sempre ele é externado. A campanha dá foco a esse fato, e é papel de uma instituição de ensino buscar a consciência desse problema na sociedade”, afirma Lucelena.

No Estado

Em números absolutos de Assédio Sexual, Santa Catarina é o segundo estado com 540 casos, ficando atrás do Paraná com 830, conforme o Anuário Brasileiro de Segurança Pública publicado em 2022, com dados de 2021.

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