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Único primata Mandril de SC morre em zoológico de Brusque após 20 anos

Espécie é conhecida pelo personagem Rafiki, do filme Rei Leão

Divulgação

O único primata Mandril de Santa Catarina, morador do Zoobotânico de Brusque, no Vale do Itajaí, morreu neste domingo (23). A espécie é a mesma de Rafiki, personagem do filme Rei Leão. Katuly, como foi chamado, chegou no local aos 4 anos e, em março, faria 25.

O animal viveu cerca de 20 anos em solo catarinense. Sua parceira, Karmina, morreu há cinco anos. Os dois tiveram uma filha, Katarina, que nasceu em 2012. Com a morte do pai, o zoológico não soube informar como ficará Katarina. Como o local não possui parceiros para ela, ainda não há perspectiva de reprodução da espécie no Estado.

De acordo com o Zoobotânico, o tempo de vida desses animais é de 20 anos. Katuly teria vivido, então, mais do que o esperado. A morte aconteceu de forma natural, conforme informou a instituição.

No entanto, o biólogo Emerilson Emerim diz que a perspectiva de vida para essa espécie é de 25 anos em vida natural e 45 em cativeiros. O que coloca Katuly fora do tempo esperado para a espécie. Apesar disso, segundo o especialista, a morte de causa natural é possível e relativa quando se trata de animais em cativeiro.

O primata começou a passar mal na sexta-feira (21) e precisou ser colocado no soro.

– Era um animal adorado por todos, mas com o passar dos anos, sentindo a idade chegar, ficava cada vez mais fraco – informou Carlos Alexandre Reis, diretor do Zoo de Brusque.

Originários da África, os animais são encontrados no Brasil apenas em Zoológicos, conforme explica o biólogo. Em Santa Catarina, são vistos, exclusivamente, em Brusque. Agora, com apenas com Catarina.

Com informações do NSCTotal