Segurança

Urussanguense receberá R$ 10 mil após produto provocar queda de cabelos

Foto: Divulgação

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O Tribunal de Justiça de Santa Catarina condenou a Embelleze a indenizar uma consumidora, moradora de Urussanga, em R$ 10,3 mil por danos morais e materiais. De acordo com o processo, a cliente usou Amacihair, voltado para relaxamento e alisamento, mas o produto teria provocado queda de cabelo e forte rubor em uma extensa área da cabeça. Os sintomas apareceram depois que ela aplicou o cosmético no couro cabeludo.

Em depoimento, a mulher disse que seguiu as instruções do fabricante, mas precisou conviver com a perda de cabelos e alterar sua apresentação pública “por algum tempo”. A Justiça determinou que ela recebesse uma indenização por danos morais, por causa da “gravidade do dano psicológico imposto à consumidora provocada por produto impróprio”.

Depois da sentença recebida em Urussanga, em Santa Catarina, a mulher recorreu ao Tribunal de Justiça para pedir também uma indenização pelos danos estéticos. O desembargador João Batista Góes Ulysséa, relator do caso, não aceitou esse pedido, já que a lesão teve uma consequência temporária: “A lesão não duradoura, tal como um edema ou hematoma, ou ainda, como na hipótese, a queda de cabelo passageira não dão azo (motivo) ao surgimento do dano estético”

A Embelleze divulgou a seguinte nota sobre o caso:

"A Embelleze lamenta profundamente o ocorrido com a consumidora e informa que durante todo o ocorrido, o SAC da empresa prestou todo o apoio necessário para ajuda-la a recuperar o cabelo, esclarecendo dúvidas, orientando, oferecendo amparo ao problema relatado e disponibilizando suas profissionais técnicas para eventuais medidas de correção. A maior preocupação da empresa é com o bem estar de todas as brasileiras, principalmente no que diz respeito ao cabelo que é a identidade de toda mulher.

De qualquer forma, a Embelleze esclarece que o produto utilizado pela cliente não é de maneira nenhuma impróprio, tanto que está de acordo com a legislação vigente e tem sua comercialização aprovada e regulamentada pela Anvisa.

No processo a testemunha afirmou que o teste de mecha foi realizado nas pontas do cabelo, onde teria deixado o produto agir por 5 (cinco) minutos, quando o correto seria aplicar numa mecha do alto da cabeça e o tempo de ação do produto para realização do teste de mecha varia de acordo com o tipo e textura dos fios, mas o tempo mínimo de ação é de 10 (dez) minutos. Por isso a empresa sempre reforça que é fundamental que o consumidor leia e siga as instruções contidas no rótulo, evitando resultados indesejáveis nos tratamentos realizados.

A empresa também destaca que preza pela qualidade de sua linha de produção e reforça que é fundamental que o consumidor leia e siga as instruções contidas no rótulo, evitando resultados indesejáveis nos tratamentos realizados.

A Embelleze reafirma seu compromisso de ser companheira de vida de todas as mulheres brasileiras, ajudando na construção da identidade de cada uma delas por meio do cuidado com os cabelos".

Com informações do site Extra.Globo