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Utilização da Praça Nereu Ramos passará por mudanças

Fiscais vão orientar ambulantes e coibir venda de produtos pirateados

A utilização da Praça Nereu Ramos para o comércio sofrerá alterações nos próximos dias. Dois fiscais devidamente identificados atuarão durante toda a semana no local e nas ruas localizadas em seu entorno para garantir a organização do espaço. Aos sábados, dia de maior movimento, os profissionais estarão em três para garantir o sucesso da fiscalização.

O pedido da ação foi realizado por representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), do Sindilojas ao prefeito Márcio Búrigo e seu vice Verceli Coral. Em uma reunião com representantes da Fundação Cultural de Criciúma (FCC), da Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (FAMCRI) e corpo técnico da Divisão de Planejamento Físico Territorial (DPFT) da Prefeitura de Criciúma a secretária Geral do Governo, Dalvânia Cardoso, tratou de uma ação que vai garantir algumas mudanças.

Ela relata que a Praça já possui um estatuto que normatiza e regulamenta as condições de uso, e garante que o objetivo é ampliar a discussão para disciplinar as ações e transformar o local. “Não vamos inibir as formas de trabalho utilizadas pelas pessoas para conseguirem seus sustentos. Não é isso. Vamos tentar disciplinar os usuários daquele espaço. Inicialmente vamos reforçar a orientação e a advertência verbal para alertar a todos sobre o que pode ou não ser feito”, pontua.

Os artesãos cadastrados na Fundação Cultural de Criciúma continuarão com suas licenças liberadas. Já os artistas que tem interesse em fazer apresentação na Praça Nereu Ramos poderão utilizar o centro da mesma, durante 01h30min. “A Praça tem estatuto, tem lei e a solicitação da CDL é prudente, temos que ceder os espaços somente para eventos com caráter cultural, religioso ou político, nada que favoreça apenas uma pessoa, mas sim, que seja de interesse comum”, disse o presidente da FCC, Sérgio Luiz Zappelini.

Uma das principais reclamações dos lojistas tem sido a venda de meias, cintos, carteiras, óculos e outros produtos pirateados.

Kênia Pacheco/Decom Prefeitura de Criciúma