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Veneno contra ratos deixa 8 intoxicados em escola de Florianópolis

No último feriadão, a instituição passou por dedetização

Foto: Reprodução RBSTV

Foto: Reprodução RBSTV

A Escola de Educação Básica Henrique Stodieck, no Centro de Florianópolis, está interditada há uma semana. Depois de uma dedetização, ao menos oito pessoas ficaram intoxicadas. Professores afirmam que foi aplicado veneno contra ratos durante o feriadão da Independência e o cheiro continuou muito forte no retorno das aulas.

A intoxicação aconteceu na terça-feira (8), da semana passada, segundo a professora Vanessa Fernandes, uma das pessoas que passaram mal. Apenas duas turmas tiveram aulas porque o calendário escolar indicava como um dia de reposição das disciplinas prejudicadas pela greve, por isso, somente a secretaria, direção e as turmas em reposição foram para o colégio.

"Tinha cheiro forte de veneno em algumas salas. A gente procurou não ir nessas salas, achamos que fosse normal. Demos aula normal o dia inteiro, à noite não teve, fomos pra casa. Tudo bem até então". Mas perto das 22h, Vanessa começou a passar mal, com náuseas, vômito e uma forte azia.

Assim como ela, outros professores e também alunos que foram à escola dia 8 apresentaram sintomas parecidos. Eles procuraram o Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina – CIT e confirmaram o problema.

Escola fechada até quinta

Para garantir segurança aos alunos e professores, a escola ficará interditada até quinta-feira, dia 17. Este tipo de dedtização é feito uma vez ao ano por uma empresa terceirizada contratada pelo governo do estado.

Gilson José Botelho, secretário de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis, afirma que está sendo feito um trabalho conjunto com as vigilâncias sanitárias estadual e municipal. "Eu não considero uma negligência, eu considero que houve um problema e este problema a gente está correndo para ser resolvido", afirma.

Em nota, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino do Estado – Sinte/SC, informou que fará uma denúncia ao Ministério Público de Santa Catarina e à Promotoria da Infância. Conforme o site G1 SC, a entidade considera o caso grave e ressalta que o problema deve ser apurado.