Educação

Volta às aulas

Foto: Divulgação/Internet

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As férias, também chamadas de ócio positivo pela extrema importância que exercem para nosso equilíbrio, pois o descanso faz parte da lei natural da vida, estão chegando ao seu final. Elas  são necessárias para que possamos viver melhor, com mais saúde e disposição. Mas, para isso é preciso desfrutá-las com intensidade, pois é um lazer essencial à sobrevivência humana.

Lazer não significa necessariamente um tempo vazio de ocupações; pelo contrário, é tempo de nos refazermos tanto no plano físico como no intelectual.  É um tempo de convivência em ambientes diferentes, diversificados contextos para novos aprendizados. E, em meio aos aprendizados devemos reservar um espaço especial para reexaminar nossa consciência, repensar nossa prática profissional, refazer nossas forças, atualizar nosso campo de atividades, traçar metas buscando subsídios para encarar as mudanças que se sucedem tão rapidamente. A cada dia surgem novas ideias, diferentes opções num mercado cada vez mais competitivo

E nós, EDUCADORES, após desfrutar o merecido descanso, como nos preparamos para encarar mais um ano letivo cheio de desafios? Afinal, a educação brasileira fechou  o ano no vermelho, com resultados desastrosos nos exames aos quais nossos estudantes forma submetidos. Os resultados do ENEM deixaram evidente que nosso sistema educacional está precário e decepcionante tal qual a situação que o país atravessa em todos os sentidos. Está faltando competência, conhecimento, criatividade, inovação, fatores determinantes para uma educação de qualidade que poderá garantir aos nossos jovens a inserção num mercado de trabalho altamente exigente.

Não podemos permitir que a falta de valorização, incentivo, remuneração digna, apoio da família, da sociedade, impeçam-nos de lutar pela mudança. Temos nas mãos  o poder de mudar o mundo se nos dispusermos a  orientar a juventude a traçar metas e buscar caminhos para alcançá-las. Quem sabe as tão merecidas férias serviram para renovar nossas esperanças, oxigenar nosso cérebro e reavivar a paixão de ser educador, pois só quem é apaixonado pelo que faz é capaz de ser produtivo em sua função.