Foto: Reprodução Jornal Diário do Sul
Acusada pelo envolvimento com a facção criminosa intitulada de Primeiro Grupo Catarinense (PGC), durante a segunda onda de ataques ocorridos em Santa Catarina, a advogada tubaronense Fernanda Fleck Freitas foi absolvida pela 3ª Vara Criminal de Blumenau, em decisão divulgada ontem.
Conforme reportagem do jornal Diário do Sul, ao todo, segundo a decisão, dos 83 denunciados pelo envolvimento nos atentados de fevereiro de 2013 e novembro de 2012 no Estado, Fernanda está entre as três pessoas absolvidas. Os demais envolvidos tiveram pena que chegam ao total 1.049 anos. Para todos, entretanto, cabe recurso.
Para um dos advogados de defesa de Fernanda, Bruno Damiani, a decisão foi recebida com tranquilidade. “Estávamos, desde o começo, confiantes na absolvição da nossa cliente. Durante todo o processo, mostramos com provas que ela não estava envolvida”, diz o advogado. Ele afirma que a decisão final ainda não foi recebida formalmente por eles.
Bruno diz que assim que recebeu a notícia, um dos advogados que cuida do caso repassou a Fernanda. “Ela, assim como nós, está contente. Estamos aliviados”, descreve o advogado. A maior condenação dada foi de 19 anos e seis meses, concedida ao réu Gian Carlos Kasminski, o Dexter. Ele é considerado pela Polícia Civil um dos integrantes do 1º Ministério do PGC, ou seja, um dos líderes do grupo.
Outro processo
Para estar livre de todas as acusações, Fernanda ainda aguarda a decisão final do processo, que tramita em São José. A advogada seria mensageira de presos e criminosos nas ruas e estaria entre as nove pessoas acusadas pelo assassinato da agente penitenciária Deise Alves, em São José, na Grande Florianópolis, ocorrida em outubro de 2012. Fernanda chegou a ser presa em 2013, mas ganhou o direito de responder o processo em liberdade. Sobre este processo, o advogado de Fernanda afirma que poderá ter decisão final divulgada em breve.
