Economia

Agronegócio cresce 8,4% no primeiro trimestre no país

Gerente de Agricultura e Agronegócio de Criciúma Salomão Roman da Silveira (Foto: Mariane Rodrigues)

Gerente de Agricultura e Agronegócio de Criciúma Salomão Roman da Silveira (Foto: Mariane Rodrigues)

“O agronegócio cresceu 8,4% no primeiro trimestre no Brasil. Em Criciúma, são 1.107 agricultores cadastrados no sistema fiscal de produtor final na prefeitura, ou seja, são agricultores ativos na cidade. Destes, 607 são homens e 500 são mulheres”. A informação é do Gerente de Agricultura e Agronegócio de Criciúma Salomão Roman da Silveira, que usou o espaço destinado ao Horário Político na noite de ontem (9), por sugestão do vereador Itamar da Silva (PROS).

“Sabemos que hoje o agricultor presta um grande serviço para o país e para o mundo, e o filho deste profissional está deixando o campo. Trabalhar na agricultura, apesar de toda a mecanização, tem suas dificuldades”, explanou Silva.

A agricultura familiar se destaca como um dos setores da economia que mais cresce na produção de alimentos, geração de riquezas e em distribuição de renda. No Brasil, a agricultura familiar é responsável por 70% dos alimentos que estão nas mesas dos brasileiros e emprega 77% das pessoas envolvidas com o setor agrícola.

“Vivemos num mundo onde as questões climáticas estão diferentes daquilo que conhecíamos há 30 anos. Criciúma tem uma série de produções, como arroz, cebola, batata inglesa, feijão, fumo, mandioca, bata doce, hortaliças, milho, banana, maracujá, caqui, uva, entre outros. Metade do município é voltado a agricultura e a agropecuária”, comentou.

Segundo ele, um dos maiores produtores de feijão da região Sul é de Criciúma. “Toda época de colheita ele busca boias frias do Paraná, pois não há mão de obra aqui na região para esse tipo de trabalho”, ressaltou. Mesmo com tanta variedade Silveira salientou que ainda existe a necessidade de importar muitas frutas e flores, mas em compensação a banana é uma das maiores de rentabilidade na cidade.

Execução de novas leis, aquisição de equipamentos, número de cooperativas, trabalhos realizados na Gerência e programas como “Porteira Adentro”, também foram apontados pelo médico veterinário.

Colaboração: Daniela Savi