Foto: Divulgação/Diário do Sul
A artista plástica Nádya Niehues Becker, natural de Braço do Norte, recebeu o prêmio Ten Years Of Service pelos seus 10 anos de trabalho junto ao The Partners Of The Americas (Companheiros da Américas).
Nádya foi convidada para participar da instituição por Wilson Schulter, na época presidente dos Companheiros da Américas em Santa Catarina. “É uma ONG de voluntariado internacional que visa à qualidade de vida dos povos das Américas. Ela partiu dos ideais de John Kennedy e Jim Borem em 1964. Vários são os projetos desenvolvidos e várias áreas de atuação”, explica.
A artista fez parte dos projetos de arte dos Partners. Cada estado americano tem parceria com um estado num dos países do Caribe e da América Latina. Virgínia, nos Estados Unidos, faz parceria com Santa Catarina, então, todos os projetos desenvolvidos aqui acontecem lá também. “Fiz parte do projeto Interligando Culturas através da Arte, Artistas em Residência e Pintura em Mural”, conta.
Neste projeto, em 2011, o pintor muralista americano Ed Trask foi selecionado para desenvolver seu projeto aqui. “Mais uma vez abracei esta causa e ele pintou junto comigo um mural, que hoje é um palco aberto ao lado da Igreja Matriz Nosso Senhor do Bom Fim, de Braço do Norte”. No ano seguinte, 2012, Nádya foi selecionada para pintar junto com ele um mural no centro histórico de Richmond, capital da Virgínia. “Nas duas cidades os murais causaram impacto. São pontos turísticos da cidade, narram com imagens aspectos de suas histórias”, salienta.
Conforme o jornal Diário do Sul, de 23 a 26 de setembro de 2014 aconteceu a Conferência de 50 anos dos Companheiros das Américas, que teve Santa Catarina como palco. “Sabendo deste evento, apresentei meu projeto de elaborar uma obra narrando os 50 anos de história dos Companheiros das Américas e um vídeo. Para minha realização, foi aprovado. Enquanto eu pintava, uma câmara me fotografava a cada 30 segundos e o vídeo foi montado com aproximadamente 3 mil fotos”, relata. Foi no Congresso que Nádya recebeu o prêmio.
“Sinto-me honrada, emocionada, privilegiada e agradecida pela oportunidade de mostrar minha arte e fazer minha parte levando cultura, paz e amor pelo que faço junto aos Companheiros das Américas. Acredito que cada pessoa, com seus dons e talentos, pode fazer a diferença, no sentido de gerar qualidade de vida na sua comunidade, no seu mundo”, afirma.
