Ele e outras pessoas são suspeitos de irregularidades no sistema de saúde
Foto: Reprodução RBS TV
O assessor parlamentar suspeito de participar de um esquema para 'furar' a fila de espera em cirurgias do Sistema Único de Saúde (SUS) foi exonerado do cargo nessa terça-feira (2). Ele trabalhava na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) e está detido temporariamente desde a última segunda (1º) no Presídio Santa Augusta, em Criciúma.
Conforme reportagem do site G1 Santa Catarina, o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) continua em diligências para provar a participação de outros envolvidos no caso. A investigação segue em segredo de Justiça e apura crimes como corrupção passiva, falsificação de documentos públicos e formação de quadrilha. O esquema foi investigado durante cerca de três meses.
Os procedimentos eram realizados em hospitais do Sul de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Entre os suspeitos estão vereadores de Araranguá e médicos responsáveis pelas cirurgias. A denúncia do Ministério Público Estadual (MP-SC) indica que o grupo intermedia a realização de cirurgias de alta complexidade, sobretudo cardíacas e bariátricas.
O objetivo, segundo as investigações, era burlar a fila de espera em lista no Sistema de Regulação Estadual (SISREG), da Superintendência de Serviços Especializados e Regulação (SES). Ainda conforme as investigações, as operações eram custeadas pelo SUS e realizadas após pagamento do paciente, que ficava entre R$ 5 mil e R$ 10 mil.
