A tarde de ontem foi agitada para os estudantes do sétimo, oitavo e nono ano da EMEF Ângelo Zanelatto, de Içara. Envolvidos ainda no clima da Copa do Mundo os alunos realizaram a terceira edição do projeto pedagógico “Banquete Cultural e Gastronômico” que fechou as atividades do primeiro semestre.
O Banquete acontece a cada dois anos e tem como objetivo aprofundar os estudos sobre diversos países evidenciando a cultura, valores éticos, meio ambiente, geografia, gastronomia, costumes e danças levando o educando a conhecer, respeitar e curtir a variedade deste mundo globalizado. Tudo é pesquisado por aproximadamente três meses para ser apresentado aos demais membros da escola.
“Neste ano focamos os países participantes da Copa e sobre eles os alunos preparam apresentações de danças e de pratos típicos que foram apreciados pela platéia. A proposta é importante porque os leva a conhecer os países no seu todo. Encontramos uma maneira diferente e divertida de aguçar a curiosidade dos estudantes sobre o tema e, ainda, estimular a criatividade de cada um”, assinalou o professor Jairo de Bittencourt, idealizador do projeto.
Antes de cada da dança, um casal leva a uma grande mesa um prato típico do país estudado. Em seguida outro aluno faz a leitura de apresentação do país e, depois, a dança toma conta do pátio da escola. Todo trabalho desenvolvido conta ainda com a parceira das professoras de Ciências, Nadir Scheidt, e de Geografia, Tânia Bica. A dança típica escolhida pelos estudantes para representar o Brasil veio do Sul do país, Rio Grande do Sul.
Gesiane Borges, do nono ano, relatou que no início das pesquisas a ansiedade toma conta. “Ficamos nervosos e ansiosos porque temos que ensaiar e mostrar a todos a dança do país que pesquisamos, mas ao mesmo tempo é divertido porque todo mundo se envolve e aprende junto de uma forma diferente”. “O Banquete acontece a cada dois anos e isso nos deixa na expectativa. Ficamos pensando: no próximo ano será a nossa vez. Ela chegou e tudo ficou perfeito. Aprendemos, nos divertimos e ainda conhecemos a culinária de lugares diferentes que são tão saborosas quanto a nossa”, falou Julia Pizzetti, também do nono ano.
Para o secretário de Educação, Ciência e Tecnologia, Antonio de Mello, fazer uma aula diferente é uma maneira de estimular os estudantes. “Estão todos de parabéns. Toda proposta de aprendizado que leva os alunos a aprenderem de uma maneira diferenciada é sucesso garantido. E isso se prova com o emprenho de cada um ao se caracterizar de acordo com o lugar pesquisado, apresentar um prato bem elaborado e gostoso, e, mesmo nervoso, mostrar por meio da dança um pouco da história de cada país”. “Este Banquete Cultura já caiu no gosto dos estudantes que esperam ansiosos o momento de fazer parte do projeto pelo seu diferencial”, emendou o diretor da escola, Claudiomir da Silva.
Colaboração: Alexandra Cavaler/Assessoria de Comunicação PMI
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