Segurança

Funcionária da saúde de Tubarão é presa acusada de estelionato

Foto: Divulgação/Diário do Sul

Foto: Divulgação/Diário do Sul

Uma funcionária da prefeitura de Tubarão, que estaria de licença médica após uma cirurgia, foi presa ontem. A mulher, de 37 anos, que é técnica em enfermagem, é acusada de emitir falsos atestados médicos, com receituários que teriam sido furtados de dentro de um hospital, enquanto ela estaria recebendo atendimento. 

A prisão, de acordo com o delegado da Divisão de Combate a Furtos e Roubos (DCFR) de Tubarão, Danilo Bessa Brilhante, aconteceu na Central de Plantão Policial (CPP), quando a acusada estaria registrando um Boletim de Ocorrência (BO) por perda de documentos pessoais. “No entanto, não eram seus os documentos, mas sim da mãe da acusada. Assim, ela se passava pela mãe para que pudesse ter documentos com sua foto, mas com as informações pessoais da própria mãe”, fala o delegado. 

Segundo o jornal Diário do Sul, ela recebeu voz de prisão por falsidade ideológica. “Porém, este foi só o estopim para o que descobriríamos sobre ela e o crime de estelionato. Como já estávamos em investigação sobre as denúncias dos falsos atestados médicos, descobrimos que a mulher era a acusada pelo crime. Seguimos até a casa dela e lá encontramos os carimbos com o nome dos médicos e o bloco onde ela estaria preenchendo os atestados”, completa Danilo. 

“Agora seguimos com as investigações para saber quais os nomes dos médicos que ela estaria usando e como conseguia esses carimbos”, ressalta o delegado. Ainda de acordo com Danilo, entre os documentos encontrados já haviam atestados preenchidos para o dia 27 deste mês. As investigações continuam para apurar se ela também teria agido em seu local de trabalho, que, segundo ela, seria na Policlínica.

Prejuízo no comércio

No comércio tubaronense a mulher é acusada de causar um prejuízo de cerca de R$ 1 mil. Ela, segundo o delegado, ia até as lojas, se apresentava como a mãe e fazia compra em seu nome. “Como a mãe da acusada tinha nome limpo na praça, ela conseguia efetuar as compras como se fosse a mãe”, revela o delegado coordenador da CPP, André Luiz Bermudez.