Segurança

Moradores de Cocal do Sul fecham rodovia para pedir mais policiamento

Foto: Daniel Búrigo/Clicatribuna

Foto: Daniel Búrigo/Clicatribuna

Insatisfeitos com o baixo efetivo policial no município e consequentemente preocupados em relação à segurança, aproximadamente 200 moradores de Cocal do Sul fecharam a SC-108, no fim da tarde desta quinta-feira, para protestar. A iniciativa foi da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), em parceria com a Prefeitura, a Câmara de Vereadores e demais entidades da sociedade civil organizada. “Há anos que nós buscamos as autoridades para reivindicar segurança e o efetivo só diminui. Então, buscamos a Prefeitura, a Câmara e as entidades para juntos levantar essa bandeira, porque o povo cansou de esperar”, disse o presidente da CDL de Cocal, Fernando de Fáveri.

A intenção do movimento, que interrompeu a principal rodovia da cidade por uma hora (das 17h às 18h), foi de chamar a atenção das autoridades estaduais para a situação. O prefeito Ademir Magagnin também participou da manifestação. “Nós vamos apoiar e eu faço parte do município e essa é uma preocupação de toda a população que está insegura”, afirmou o prefeito.

O comandante da guarnição especial de Içara, responsável por Cocal do Sul, o tenente-coronel Cosme Manique Barreto, comenta que há oito policiais militares atuando na segurança dos cocalenses, que um deles já fez o pedido de reserva (aposentadoria), mas que outros dois estão previstos para o município. “Acredito que amanhã já vamos ter a confirmação do reforço de dois policiais, o que ainda não fica dentro do satisfeito, mas é um reforço”, afirma o comandante. Segundo ele, a questão não é realidade apenas de Cocal do Sul. “Infelizmente é um problema regional. Teve uma quantidade grande de policiais que entraram na reserva e não houve uma reposição. Mas em março ou abril tem formatura e conforme a possibilidade nós vamos atender cidades como Cocal do Sul, Morro da Fumaça, Lauro Müller, Orleans e Balneário Rincão que estão em situação crítica”, declara Manique Barreto.

De acordo com Fáveri, caso não seja atendido o pedido de aumento do efetivo, o movimento deverá crescer. “O período de interrupção da rodovia será maior e faremos em um local onde não será possível fazer desvios”, avisa o presidente da CDL.

Com informações do Portal Clicatribuna