Segurança

Moradores reclamam de perturbação em praça

Reclamação é por causa de jovens e adolescentes que causam transtornos com barulho, drogas e bebidas

Foto: Cyntia Amorim/Engeplus

Foto: Cyntia Amorim/Engeplus

Um local que era para ser referência de descanso e lazer vem incomodando há anos os moradores que residem próximo. Conhecida como “Pracinha da Maconha”, a Praça Esperandino Damiani, que fica nas ruas Antônio De Lucca e Ézio Lima tornou-se motivo de revolta por causa dos jovens e adolescente que frequentam o local para fumar, beber, ouvir música e ter encontros amorosos.

Conforme a moradora Júlia* que reside em uma das casas próximas da praça, os jovens não têm hora para chegar no local. “Manhã, tarde, noite eles não têm hora. Tudo o que se possa imaginar de ruim tem nessa praça. E além da bagunça que prejudica nosso sossego, quando vão embora deixam todo o lixo que usaram”, conta.

O proprietário de um centro comercial também reclama da sujeira na praça. “A bagunça eu não acompanho pois fecho a loja antes de anoitecer. Mas a sujeira é demais. Garrafas de bebidas alcoólicas e latas de cerveja, por exemplo, são deixadas em pilhas”, frisa João*.

A moradora Maria* que reside em um dos prédios da localidade diz que a única atividade produtiva que se faz na praça é um encontro de bandas realizado de vez em quando. “Se reúnem vários jovens, fazem piquenique, tocam músicas. Isso eu acho bonito. Mas no restante do tempo são só coisas ruins. E mesmo no encontro, todo o lixo é deixado na praça”, ressalta.

Maria ainda acrescenta que a preocupação maior é com as crianças que estudam nas escolas próximas à praça. “São duas escolas aqui perto. Isso é uma influência negativa. As crianças presenciam casais se beijando e trocando carinho de forma muito íntima”, destaca. Os moradores ainda afirmam que a polícia não passa com frequência pelo local. “Raramente eu vejo alguma viatura”, conta Júlia à reportagem do site Engeplus.  

Por outro lado, a Polícia Militar de Criciúma afirma que falta interesse da população de procurar ajuda. “Se os moradores nos procurarem podemos criar ações para tentar diminuir esse fluxo de jovens que fazem bagunça no local. Mas precisamos que eles nos procurem no 9º Batalhão da Polícia Militar, pois o 190 é usado apenas para emergências e nesse caso específico, precisamos criar ações de prevenção e combate”, frisa o tenente-coronel Márcio Cabral. 

* Os nomes dos personagens desta matéria foram alterados pois os entrevistados preferiram não se identificar