Geral

Noites frias e vinho, a combinação perfeita para este Inverno

Consumo da bebida aumenta significativamente nesta época do ano. Além dos nacionais e importados, vinhos regionais vêm ganhando espaço

Foto: Samira Pereira

Foto: Samira Pereira

Nas noites frias de Inverno, nada melhor que um bom vinho. Não importa se tinto, branco ou rosé, se seco, suave ou demi-sec, o que vale é provar da bebida que aquele o corpo e a alma. Por conta disso, durante a estação mais fria do ano, a procura pelo produto aumenta significativamente. De acordo com o comprador da rede de supermercados Manentti, Eduardo Romancini, o acréscimo nas vendas chega a 50%. São vinhos nacionais, importados e regionais, que caem no gosto popular. “Um fato que está chamando a atenção é que as bebidas produzidas na região vêm agradando cada vez mais o público. Os vinhos Goethe, por exemplo, ganham espaço não só nas prateleiras, mas na casa dos consumidores, que estão levando para provar, acabam gostando e, por consequência, comprando outras vezes”, expõe.

Na rede de supermercados, cerca de 200 rótulos estão à disposição dos clientes. Conforme Romancini, os nacionais ainda são os mais procurados, e entre os importados, os chilenos têm maior saída. Além deles, argentinos, paraguaios, italianos e portugueses também são lembrados. “Quando se trata de vinhos de mesa, que geralmente têm um valor mais baixo, os consumidores procuram, na maioria das vezes, pelos suaves. Agora, quando os vinhos são mais qualificados, com um valor agregado maior, os secos saem muito mais”, comenta.

O engenheiro de manutenção, Élio Henrique Simon, não fica sem a bebida durante o Inverno. Apaixonado por bons vinhos, garante que o produto é essencial à mesa nos dias frios. “Não gosto de vinho suave, mas os secos me agradam muito. Um cabernet, uma boa massa e uma roda de amigos complementam a noite perfeita”, comenta ele, dizendo que gosta de experimentar novas marcas e vinhos, mas já têm seus preferidos. “Quando vou receber algum conhecido, sirvo aqueles que sei que são bons. Se vou tomar em casa, sozinho, acabo comprando de outras variedades para experimentar”, complementa.

De acordo com Romancini, os vinhos variam não só no gosto, mas também no valor. “Temos diferentes opções”, lembra, explicando também que a venda dos tradicionais garrafões está declinando ano após ano. “Os clientes estão deixando de comprar. Por conta disso, as empresas estão apostado no ‘bag in box’, uma embalagem que tem uma espécie de torneirinha, para substituir o garrafão”, aponta.

Queijos complementam o cardápio

Muitos alimentos casam perfeitamente com os vinhos, e um deles é o queijo. Para um happy hour ou grande evento, a combinação da bebida com os frios agrada a diferentes paladares. Para comprovar o quanto o casamento é válido, o diretor comercial da rede Manentti, Nazareno Dorneles, explica que a procura pelos queijos cresce cerca de 20% durante o Inverno. “Os de massa dura, a exemplo do parmesão, são bem procurados pra fazer aperitivos. Também têm bastante saída os culinários, conhecidos pelo mofo, como o gorgonzola e o roquefort, e os de mesa, a exemplo do gouda, emmental, prato e provolone”, explica.

A combinação de mais variedades deixa a mesa sofisticada e, ao mesmo tempo, arrojada. Se misturados, resultam no tradicional fondue, também uma boa pedida para aquecer no Inverno.  “A temperatura tem caído muito, e isso pede gastronomia de qualidade e de sabor marcante”, evidencia Dorneles.

Para quem não tem ideia de como fazer as combinações, vale a velha máxima de que vinhos tintos encorpados pedem queijos igualmente fortes, como o parmesão, o gorgonzola e o roquefort. Já os tintos suaves caem bem com variedades também suaves, a exemplo do emmental. Os vinhos brancos leves e aromáticos pedem queijos de massa mole, como os frescos e ricota. 

Colaboração: Samira Pereira/Ápice Comunicação