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Novo incêndio é registrado e trabalhadores continuam sem salários

Audiência no Fórum de Criciúma tratará do caso nesta quinta-feira

Um novo incêndio na sede da empresa Estre Ambiental no bairro Sangão, em Criciúma, foi registrado no início da tarde desta quarta-feira. A ocorrência chamou a atenção para a situação dos trabalhadores que estão reunidos no local há dois dias. Eles revindicam o pagamento dos salários atrasados há dois meses. O Corpo de Bombeiros de Criciúma foi acionado para combater as chamas. Já a Polícia Militar coletou relatos para o Boletim de Ocorrência (B.O) sobre o caso e realiza a guarnição do local.

Segundo o site Engeplus, a Estre Ambiental enviou um advogado, de São Paulo, para fazer o acompanhamento do caso e para tratar dos danos materiais causados no imóvel, onde a sede administrativa estava instalada. “Estou cuidando da parte criminal, do roubo de materiais da empresa e das ameaças que foram feitas aos funcionários que trabalhavam aqui”, comentou o representante jurídico da Estre, Alexandre Olmacht.

Auditores fiscais do Ministério do Trabalho de Criciúma estiveram no local para ouvir os trabalhadores e fazer a mediação com representantes da empreiteira Hoffman e Carling (HC), contratada pela Estre Ambiental, empresa terceirizada da Petrobras Gás S.A Gaspetro, para fazer a contratação das prestadoras de serviço e distribuição das ordens de serviço. Segundo os fiscais, a empresa enviou dois representantes de São Paulo para tratar do caso.

De acordo com informações repassadas pelo Ministério do Trabalho, o encaminhamento para o caso é a execução do resgate dos trabalhadores e a notificação da empresa para que os pagamentos sejam efetuados. Uma audiência será realizada às 11 horas desta quinta-feira, no Fórum de Criciúma, para dar os encaminhamentos finais ao caso.

Assistentes sociais de Criciúma estiveram no local nesta manhã, porém, os trabalhadores não quiseram o auxílio da secretária de Assistência Social para retornar as suas residências. “Eles não querem sair de lá, pois querem receber. Eles pediram cobertores e comida”, comentou a secretária, Solange Barp.

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