Segurança

Polícia de SP continua investigação sobre esfaqueamento de criciumense

Delegado responsável pelo caso irá ouvir outra vítima na próxima semana

Foto: Reprodução Facebook

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O delegado do 35º Distrito da Delegacia de Polícia de Jabaquara (SP), Levi D´Oliveira, responsável pelo caso do homicídio de Samuel Rocha, de 23 anos, não obteve grandes avanços nas investigações. O criciumense foi morto em um terminal de ônibus na cidade de Jabaquara, em São Paulo, no dia 14 de setembro. Próximo dele mais dois homens foram esfaqueados.

Eles foram levados para um hospital da região, Samuel chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos e morreu minutos depois da ação criminosa. Até o momento, o delegado conseguiu ouvir um dos homens feridos. O outro está em casa em fase de recuperação, pois com os golpes das facadas perdeu um dos rins.

“Nós ouvimos o homem que ficou menos ferido e ele nos relatou que estava urinando de frente para uma parede, quando alguém tentou tirar sua mochila das costas. Ele resistiu, tentando impedir que o criminoso levasse sua mochila e foi ferido com golpes de faca”, explica. De acordo com o advogado, ele não conseguiu relatar a aparência do assaltante e não conseguiu ver as outras vítimas sendo feridas.

“Na próxima semana teremos mais alguma novidade, queremos interrogar a última vítima”, frisa D´Oliveira. Será difícil a identificação do criminoso através das câmeras de segurança do terminal, pois não há como ter um reconhecimento pelas imagens. Além disso, o crime ocorreu por volta das 22 horas, horário em que muitas pessoas passam pelo local.

Segundo o delegado, em informações repassadas ao site Engeplus, os três não se conheciam, moravam em bairros diferentes e não tinham passagens policiais. A vítima relatou que o criciumense também urinava no momento das facadas. Até o momento, está descartado a relação da ocorrência com o crime de homofobia.

Roubos são comuns na região – Segundo o delegado, é comum ocorrer roubos no bairro paulista, mas com os trabalhos da Polícia Civil e Militar, os números estão diminuindo. “Essas ocorrências acontecem, pois o bairro está localizado às margens da rodovia dos Imigrantes, utilizada como rota de fuga pelos criminosos”, justifica o delegado.