Economia

Procon encontra diferença de até 300% em itens da lista em Criciúma

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Os meses de janeiro e fevereiro são marcados pela compra dos materiais escolares. Visando economia, os pais costumam buscar os menores preços dentre as diversas livrarias que existem em Criciúma. A Coordenadoria Municipal de Defesa do Consumidor de Criciúma (Procon) esteve em cinco estabelecimentos realizando uma pesquisa entre os materiais mais procurados. Segundo o coordenador do órgão, Eduardo Manenti, a equipe encontrou diferença média de aproximadamente 70% na compra completa da lista.

Os gerentes das lojas acompanharam as pesquisas para que não houvesse dúvidas entre os verdadeiros valores cobrados. Foram pesquisados 25 itens das marcas mais de menor preço em cada local, entre apontadores, lápis, borrachas, tal como cadernos, dicionários, cartolinas e massa de modelar.

“Existem alguns itens com diferenças absurdas como o caderno de 48 folhas de capa mole que em um dos locais custa R$0,50 enquanto em outro custa R$1,99. É um aumento de quase 300%”, avaliou Manenti. Entre outros materiais com grande diferença de preços estão a borracha, que no local mais barato compra-se por R$0,20 e no mais caro ela chega a custar R$0,46, ou seja, mais do que o dobro.

Manenti indica que os consumidores pesquisem bastante antes de realizar suas compras, porque, segundo ele, somente desta forma poderá haver uma economia maior na compra dos materiais. “A aquisição de todos os 25 itens saiu por R$49,60 no lugar mais barato e no mais caro ela custou R$73,98”, complementou o coordenador.

Materiais de uso coletivo não devem ser comprados

O coordenador do Procon alerta para que não haja a compra dos materiais de uso coletivo, comumente pedido por algumas escolas, como o papel higiênico, os materiais de limpeza ou ainda copos plásticos, por exemplo. Ele ressalta que isso não é permitido e que devem estar inclusos na lista apenas aqueles de uso didático ou individual.

“Tem algumas instituições que pedem ainda ajuda no pagamento de tacas de águas e luz e isso não é necessário”, acrescentou Manenti.

Colaboração: Matheus Reis