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Aproximar-se mais do público e proporcionar o contato direto para a realização de atendimentos e prestação de informações é o objetivo da Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor de Criciúma (Procon) para este sábado (7), na Praça Nereu Ramos. O evento “Procon na praça”, que ocorre todo ano antecipando alguma data comercial e comemorativa, terá início as 11h30 se estendendo até quarta-feira (11), véspera do Dia dos Namorados.
De acordo com o coordenador do Procon Municipal, Eduardo Manenti, a iniciativa é realizada neste período justamente para evitar acúmulo de atendimentos dentro da sede do Procon, que se intensifica por conta do aumento de consumo. “A ideia é estar na praça tirando as dúvidas, auxiliando e mantendo um contato mais direto com as pessoas contribuindo para desafogar os serviços”, afirma Manenti.
Outro objetivo do evento é resolver reclamações e problemas de forma automática e o mais eficaz possível, sem a necessidade de um processo jurídico. “Na praça podemos ir com o consumidor até a loja para resolver automaticamente o problema ao invés de abrir um processo. Por dia, 20 pareceres jurídicos chegam até nós e queremos desenvolver este trabalho de prevenção, para facilitar o atendimento”, pontua.
O coordenador ainda defende a realização na praça afirmando que muitas pessoas não se locomovem até a sede para buscar o atendimento. Atendente na sede do Procon, Vagner Dajori, afirma a necessidade destas informação para o público. “Aqui no atendimento, 50% das pessoas vem é em busca de informação mesmo, para saber como funciona o serviço em si. Dúvidas sobre o cálculo do cartão de crédito e de boleto de quitação são frequentes”, ressalta Dajori.
Além dos serviços prestados no sábado, cartilhas também serão entregues retirando dúvidas da população. Durante o evento dois novos veículos, Fiat Siena, serão entregues para prestação de serviços e fiscalização do órgão. Conforme o coordenador, a compra dos carros foi realizada através de recursos adquiridos através do Fundo do Procon. “Criamos este fundo, pois quando assumimos não tínhamos recursos e atualmente, em 1 ano, conseguimos um volume significativo. É através desse caixa que realizamos nossos eventos e conseguimos comprar nossa nova sede para qual iremos até julho. Importante ressaltar que o governo nós da carta branca para gerir, o que torna nosso trabalho muito mais fácil”, pontua.
Principais motivos de reclamações
Conforme o coordenador Eduardo Manenti, 50% das reclamações que chegam até a defesa é em relação a prestadoras de serviço de telefonia, de forma geral. “O grande problema das telefonias nos dias de hoje é a má qualidade do serviço”, garante. Depois, vêm as lojas de departamentos com grande porte com 20% e os bancos com 15% das reclamações.
Neste ano o setor de construtoras e imóveis começou a apresentar um número expressivo de queixas. “Vem aparecendo bastantes problemas envolvendo reclamações como atraso de obra, outras mal acabadas, apartamentos com infiltrações e outros problemas relacionados ao meio”, ressalta.
Colaboração: Denise Possebon