Segurança

Quatro afogamentos foram registrado em 48 horas nos Molhes da Barra

Corpo de jovem permanece desaparecido

O local é muito frequentado na temporada de verão, principalmente pelos turistas. A água, aparentemente calma, atrai pessoas de vários locais, pois muitas trocam a Praia do Mar Grosso pelos Molhes da Barra, em Laguna. Mas o lugar, que não possui guarnição dos guarda-vidas, é perigoso por causa da correnteza.

Somente nesta semana, foram quatro afogamentos registrados no canal. Além do jovem Gustavo Luz da Silva, de 17 anos, que está desaparecido desde terça-feira, e de seu pai, que se afogou no mesmo local e foi socorrido pelas equipes de guarda-vidas, outros dois afogamentos ocorreram na mesma área.

Na última segunda-feira, por volta das 18 horas, um homem de 34 anos, natural do Rio Grande do Sul, precisou do atendimento do Corpo de Bombeiros após se afogar nos Molhes da Barra. De acordo com testemunhas, o turista gaúcho entrou nas águas agitadas para tentar salvar a própria irmã, que era arrastada pela correnteza.

Um pescador que estava próximo viu o desespero das vítimas e as socorreu com o auxílio de uma embarcação. O homem, com os sinais vitais instáveis, foi encaminhado ao Hospital Senhor Bom Jesus dos Passos, na Cidade Juliana. Ele foi atendido na instituição e passa bem.

O comando do Corpo de Bombeiros de Laguna ressalta que o canal tem oito metros de profundidade. A área é considerada imprópria para o banho e, por isso,  não é guarnecida pelos guarda-vidas. Os Molhes da Barra servem de entrada e saída para embarcações pesqueiras.

“Orientamos os banhistas para frequentarem locais supervisionados pelas equipes de socorro e obedecerem as sinalizações de segurança”, informou o comando por sua rede social.

Jovem permanece desaparecido

Pelo segundo dia consecutivo, equipes do Corpo de Bombeiros de Laguna e Tubarão trabalharam exaustivamente na tentativa de localizar o jovem que desapareceu nos Molhes da Barra, em Laguna. Gustavo Luz da Silva, de 17 anos, nadava com seu pai no canal, quando submergiu e não foi mais visto.

Gustavo estava em uma área considerada perigosa, com muita correnteza e que não é guarnecida pelos bombeiros. Na tarde da última terça-feira, quando ocorreu o desaparecimento, ventava muito na Cidade Juliana, o que prejudicou ainda mais o trabalho de resgate.

Um grupo de mergulhadores atuou na área na tarde de ontem, assim como uma equipe de guarda-vidas, que percorreu a praia do Mar Grosso, por terra. Conforme o site Notisul, os socorristas não conseguiram encontrar qualquer pista do jovem. As buscas, que foram encerradas por volta das 17 horas de ontem, serão retomadas na manhã de hoje.

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