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Segundo Anatel, potência emitida por antenas não é ofensiva

Foto: Eduardo Nunes

Foto: Eduardo Nunes

Segundo dados do site da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as antenas de telefonia trabalham com níveis de radiação abaixo do que é prejudicial para o ser humano. As informações divulgadas apontam que apenas o uso de alguns aparelhos, como marca-passos e desfibriladores, podem ser prejudicados.

Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), a exposição humana à radiação nos estágios aceitáveis não resulta no aparecimento de doenças.

Segundo o professor de eletrônica da Satc, Fábio Toldo, dois dos maiores argumentos das empresas de telecomunicações para justificar instalações de antenas próximas a áreas residenciais são o regulamento da potência emitida e a possibilidade das ondas não serem ionizadas, o que diminui a ofensividade.

“Existem estudos que vão contra esses argumentos, e a fiscalização não funciona muito bem, então é precária alguma tomada de posição”, afirmou.

Conforme informa do Portal Satc, o professor explicou que uma certeza que se tem sobre a radiação é que ela é de difícil detecção pelas pessoas, pois não tem cor, nem cheiro. “As empresas do ramo dizem estar usando a potência adequada de radiação, mas para atingir melhor desempenho podem aumentar estes níveis”, contou.

Polêmica

Nos últimos dias, a ocorrência de protestos no bairro Santo Antônio, em Criciúma, está sendo frequente. Os moradores da localidade tomaram posição contrária à instalação de uma antena de telefonia na região. Segundo eles, a maior preocupação é a radiação, mas também existe o risco de desvalorização da área.