Dois dos assuntos mais discutidos da saúde pública em Criciúma estiveram em debate, na manhã desta sexta-feira (10), na mesa do Gabinete do Prefeito Márcio Búrigo. Em diálogo com o secretário adjunto de Estado da Saúde, Acélio Casagrande, e a secretária do Sistema Municipal de Saúde, Geovânia de Sá, as autoridades projetaram os próximos passos da busca pela finalização da ala materna e as sonhadas obras que vão tornar completa planta do Hospital Materno Infantil Santa Catarina, além de abordarem o futuro da Casa de Saúde do Rio Maina.
Tornar completo o projeto do Hospital Santa Catarina, segundo o prefeito Márcio Búrigo, trata-se de uma prioridade absoluta. Ele reforça a importância do passo dado com a conclusão da ala materna. “Desejamos concluir e inaugurar este setor ainda este ano, mas precisamos da retaguarda do Governo do Estado com o auxílio no custeio das despesas do hospital. Buscamos esse apoio também por uma questão de justiça, porque o Município não pode arcar sozinho com os custos desta casa, que atende pacientes de toda a região”, disse o prefeito.
Um projeto de emenda parlamentar coletiva dos deputados federais e senadores catarinenses está tramitando no Congresso Nacional. O objetivo do pleito é garantir o aporte de recursos pela União para financiar a realização das obras necessárias para concluir toda a edificação. Para estreitar a relação com o Ministério da Saúde (MS), Acélio garantiu que vai reunir esforços para promover um encontro do prefeito Márcio Búrigo com o secretário nacional de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, que estará em Florianópolis na próxima terça-feira (14). “O secretário representará o ministério em um evento de inauguração. Queremos aproveitar a presença dele no Estado para conseguirmos esse encontro, que seria muito importante neste propósito de conquistar a obra no Hospital Santa Catarina”, ressaltou o secretário.
A possibilidade de renovação do convênio estabelecido entre o Estado e a Casa de Saúde do Rio Maina também esteve à mesa durante o diálogo. A secretária Geovânia indagou Acélio sobre o assunto. “O Governo do Estado vai nos responder em definitivo se prossegue ou não com a liberação de verbas para o hospital psiquiátrico. A nossa rede está se preparando para um eventual encerramento das atividades desse estabelecimento. Ainda no primeiro trimestre estaremos com uma unidade do Serviço Residencial Terapêutico (SRT) concluída para atender de oito a dez pacientes”, revelou Geovânia.
