Após impasse nas negociações, os trabalhadores do arroz podem paralisar as atividades na próxima semana. A partir de segunda-feira, 02, diversas mobilizações serão realizadas nas principais cerealistas da região e, se não houver melhoria na proposta do Acordo Coletivo, eles podem deflagrar greve na quarta-feira,4 de junho. A classe patronal sinalizou somente 7,50%. Os trabalhadores reivindicam 8% de aumento real, o INPC do período e abono de férias de R$ 800,00, além de melhorias nas condições de trabalho.
A data-base é 1º de maio. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Criciúma e região (Sintiacr), Célio Elias, os empresários não avançaram nas negociações que acontecem há mais de um mês “e teremos que mobilizar para a paralisação”, explica.
São cerca de 1.500 trabalhadores atuando em cerealistas nas cidades de Forquilhinha, Meleiro,Turvo e Jacinto Machado entre outras.
Colaboração: Maristela Benedet/Assessora de Imprensa