Reunião com representantes da Gerencia Regional de Educação, da SDR de Criciúma, nesta tarde, vai tratar do impasse
A indicação de uma nova diretora para a Escola Estadual Udo Deeke, em Treviso, não agradou alunos, professores e APP da escola. Desde que iniciou o ano letivo o impasse vem prejudicando o andamento das aulas na unidade de ensino trevisana. Protestos já foram realizados pelos alunos, que defendem o nome da diretora escolhida pela APP da escola.
Hoje (11) mais uma vez os alunos estão mobilizados em frente da escola e protestam contra a indicação da nova diretora. Cartazes foram afixados na escola e uma passeata pelas ruas da cidade foi realizada nesta manhã. A Polícia Militar acompanha de perto a movimentação.
Pelo Estatuto da escola, o cargo de diretora é escolhido por indicação política. Porém, o nome apresentado pelo PMDB, PSDB e PSD não foi bem aceito por professores, alunos e pela própria APP, que já havia escolhido um nome para o cargo.
O grupo que defende a atual diretora alega que os professores e alunos sequer foram consultados a respeito da nova nomeação. “Os presidentes dos partidos políticos PMDB, PSDB e PSD não compareceram a reunião convocada no dia 18 de fevereiro para conversar conosco. O presidente do PMDB e atual vice-prefeito, na entrega do ofício convidando para a reunião, disse que não iria comparecer porque este caso estava encerrado e que não voltaria atrás na sua decisão”, reclamou uma professora.
O pai de um aluno está preocupado com as aulas do filho que não estão acontecendo. “Eles tumultuam, paralisam as aulas e depois quem sofre são os nossos filhos. Querem brigar pelo cargo que briguem, mas não envolvam nossos filhos. Não concordo que eles sejam dispensados das aulas para fazer protesto a favor desse ou daquele”, desabafa o pai que prefere não ter seu nome divulgado.
Uma reunião entre representantes da Gerencia Regional de Educação, da SDR de Criciúma, vai acontecer na tarde de hoje, com professores e APP da escola para resolver o impasse. Para o gerente regional de Educação, Luiz Rodolfo Michels, basta cumprir o Estatuto da escola. “A indicação sempre foi política, por que querem mudar isso agora”, questionou.