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Epagri elabora projetos de crédito para financiar geração energia solar para famílias rurais

Com sistemas de geração solar fotovoltaica, muitas famílias têm eletricidade de forma limpa e reduzem os custos das atividades produtivas.

Divulgação/Secom

Essencial para a agricultura, o sol ganhou mais um papel no meio rural catarinense: ser fonte de energia. Com sistemas de geração solar fotovoltaica, muitas famílias têm eletricidade de forma limpa e reduzem os custos das atividades produtivas.

A Epagri é parceira dos agricultores nesse caminho sustentável porque elabora projetos de crédito para financiar os sistemas de geração. Com apoio, essa onda só cresce: em 2018 e 2019, a Empresa elaborou 1.131 projetos na área, contra 103 nos três anos anteriores. Só em 2019, os financiamentos em geração de energia encaminhados pela Epagri somaram R$ 42 milhões – quase 17% do valor total dos projetos de crédito feitos pela Empresa.

O financiamento torna a tecnologia acessível às famílias rurais. No caso dos agricultores enquadráveis no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), é possível acessar o Pronaf Eco. Com limite de R$165 mil, essa linha de crédito oferece taxa de juros de 2,5% ao ano e prazo de até 10 anos para pagar. Acessando o Programa Menos Juros, da Secretaria da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de SC, ainda é possível abater 2,5% dos juros de financiamentos de até R$100 mil. Dos 584 projetos elaborados pela Epagri para investimento em energia solar em 2019, 77% foram apoiados pelo Menos Juros.

Foi com ajuda da Epagri que a família Barea, de Planalto Alegre, no Oeste, conseguiu financiar um sistema fotovoltaico e reduzir os custos da propriedade. Para manter duas residências, dois aviários e a produção de leite, a conta de energia alcançava R$ 3,5 mil mensais. Hoje, a despesa varia entre R$ 200 e R$ 600.

O sistema tem 114 painéis solares com capacidade instalada de 36 quilowatts-pico. O investimento foi de R$198 mil, dos quais R$165 mil foram financiados pelo Pronaf Eco. Antônio Barea calcula que em seis a oito anos o investimento esteja quitado apenas com a economia na conta de energia. “Assim que o sistema se pagar, vou produzir energia sem custo. É um dinheiro a mais para investir em melhoria da propriedade ou no conforto da família”.

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