Segurança

IGP ainda não concluiu exame que apontará causa de óbito durante abordagem policial em Orleans

O laudo cadavérico do ex-professor de Educação Física, o lauromüllense Alisson Luiz Alves, 42 anos, está sendo realizada pelo IGP.

Foto: Divulgação

O laudo cadavérico do ex-professor de Educação Física, o lauromüllense Alisson Luiz Alves, 42 anos, que indicará a causa do óbito, ainda não foi concluído. A informação foi repassada pelo delegado Regional da Polícia Civil de Criciúma, Vitor Bianco Junior, na manhã desta sexta-feira, dia 29.

Alisson morreu durante abordagem feita por profissionais da Polícia Civil de Orleans, na Praça Celso Ramos, na tarde desta terça-feira, 26. A apuração da causa da morte é realizada pelo Instituto Geral de Perícias (IGP). Ainda conforme o delegado, a abordagem não durou mais que dois minutos. Após Alisson ficar inconsciente, socorristas do Corpo de Bombeiros e do Samu foram acionados, mas não foi possível reanimá-lo.

O delegado de Orleans, Fernando Henrique Guzzi, emitiu, na quarta-feira, 27, uma nota em que informou que o caso está em investigação, mas não repassou detalhes a respeito do desdobramento da abordagem e da investigação envolvendo Alisson. O delegado Vitor Bianco Junior apontou que se tratava de suposta prática de crimes de cunho sexual e que Alisson teria tentado resistir à abordagem e fugir.

“Imediatamente, foi instaurado um Inquérito Policial, a fim de apurar e esclarecer as circunstâncias do fato ocorrido. Já foram ouvidas testemunhas, realizadas as diligências preliminares e perícias pertinentes”, disse, em nota, o delegado de Orleans, que sofreu fratura na costela e ficará afastado, pelo período de 30 dias, das atividades externas. O agente de Polícia Civil, que também atuou na abordagem, sofreu escoriações na mão, no ombro, no joelho e no cotovelo.

Devido ao envolvimento do delegado de Orleans na ocorrência, o delegado de Criciúma, Tulio Falcão, ficou responsável por presidir o inquérito policial em torno do óbito de Alisson. Até o momento, a família dele preferiu não se manifestar à imprensa. A Polícia Militar de Orleans não teve envolvimento no caso, sendo acionada apenas após o ocorrido, para prestar apoio à ocorrência.

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