Saúde

SC reduz intervalo da dose de reforço da Covid-19 e explica risco da variante Darwin da gripe

Com a chegada do verão e das festas de fim de ano, o governo de SC anunciou novas ações para combater a pandemia de Covid-19

Divulgação

Durante o lançamento nesta segunda-feira (20) da força-tarefa “Verão Mais Seguro” ficou claro como serão as medidas sanitárias adotadas pelo governo de SCA durante a temporada 2021/2022. O Executivo detalhou a instalação de pontos de testagem e afastou aplicar barreiras sanitárias.

Dentre as novidades está também a redução do intervalo de aplicação da dose de reforço – ou terceira dose – contra a Covid-19. A Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) também explicou a situação da variante Darwin, responsável pelos surtos de gripe registrados no Brasil.

Dose de Reforço

A redução do prazo da dose de reforço entra em vigor a partir desta segunda-feira (20). Todos os adultos com 18 anos ou mais vacinados com as duas doses da Coronavac, AstraZeneca ou Pfizer há mais de quatro meses podem procurar um ponto de vacinação para tomar a dose de reforço, informa a Dive/SC.

Também está permitido que os indivíduos imunocomprometidos acima de 18 anos que já receberam três doses tomem uma quarta dose após quatro meses do recebimento da dose adicional. A vacina utilizada para o reforço continua sendo, preferencialmente, a Pfizer.

As orientações foram especificados em uma nota técnica do Ministério da Saúde. Desde a manhã sábado (18) a Dive/SC aguardava a oficialização do anúncio, informou Eduardo Macário, superintendente da Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica).

A antecipação tem como objetivo aumentar a proteção contra a variante Ômicron, que é mais transmissível. “Para enfrentar o risco de uma nova onda de infecções, é fundamental que a população esteja com o sistema imunológico preparado para se proteger contra formas graves da Covid-19″, afirmou o superintendente.

Surto de Influenza

Quanto à “epidemia de gripe”, já registrada em pelo menos três capitais brasileiras, Macário destacou que a variante responsável pelo surto (chamada de Darwin) é “diferente” da que foi combatida pelas campanhas de vacinação realizadas em Santa Catarina no início deste ano. O que favorece a proliferação do vírus.

Apesar disso, ele destacou os tratamentos específicos contra a Influenza já fornecidos em todos os postos de saúde. “Temos também medidas de proteção já conhecidas e semelhantes às utilizadas contra a Covid-19”, ressaltou.

Vacinação das crianças

Enquanto a redução da dose de reforço virou realidade, o início da imunização das crianças de 5 a 11 ainda permanece indefinido. Isso porque Santa Catarina depende que o Ministério da Saúde incorpore as crianças de 5 a 11 anos no PNI (Programa Nacional de Imunização).

Com isso, o governo federal acataria a permissão emitida na quinta-feira (16) pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Até sexta-feira (17), o Brasil ainda não tinha as doses para o grupo, que são diferentes das aplicadas em adultos.

“Ainda não recebemos orientação. Só soubemos a Anvisa aprovou a vacina da Pfizer [dose pediátrica] para crianças de 5 a 11 anos. Agora esperamos a posição do Ministério da Saúde para a inclusão no PNI para que imediatamente façamos a vacinação”, explicou Macário.

Verão Seguro

O Governo de Santa Catarina apresentou também a ação Verão Mais Seguro: a aquisição de equipamentos, implementação de centros de testagens para Covid-19 e o reforço na fiscalização com 531 agentes da Polícia Miliar foram anunciados. Veja reportagem completa do ND+.

Com informações do ND+

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