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Suspensão de cruzeiros marítimos no Brasil é estendida até 18 de fevereiro

Anvisa havia recomendado a suspensão definitiva da temporada, que começou em novembro de 2021

Divulgação

Companhias que operam cruzeiros marítimos no Brasil decidiram estender por mais 14 dias a suspensão das operações em portos brasileiros. A suspensão agora deve ir até 18 de fevereiro. As informações foram divulgadas pela CLIA Brasil (Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros) nesta segunda-feira (31).

Segundo a CLIA, a decisão tem o objetivo de analisar a evolução do quadro epidemiológico do país e, também, de dar continuidade às discussões necessárias com as autoridades competentes nacionais, estaduais e municipais para a retomada da temporada.

As companhias decidiram suspender as atividades no dia 3 de janeiro, inicialmente até o dia 21. No dia 12 deste mês, a Anvisa recomendou suspender, definitivamente, a temporada, que havia começado em novembro de 2021.

A volta dos cruzeiros, conforme uma portaria interministerial publicada em 20 de janeiro de 2022, depende de que todos os estados e municípios que recebem as embarcações concordem com o retorno das operações, a fim de atender os trâmites e exigências dos rigorosos protocolos de segurança estabelecidos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A CLIA alega que os cruzeiros são o único segmento que exige, antes do embarque para passageiros e tripulantes, a vacinação e 100% de testes de cada um. No Brasil, os protocolos exigem que todos os hóspedes estejam com o ciclo vacinal completo, apresentem testes negativos antes do embarque, testagem contínua a bordo, uso de máscaras, distanciamento social e menor ocupação dos navios, entre outros protocolos.

Casos positivos a bordo

A identificação de casos positivos, para a associação, acontece como “resultado da alta frequência dos testes a bordo”. Dados da CLIA mostram que, de cerca de 130 mil passageiros transportados, entre 5 de novembro e 3de janeiro de 2021, cerca de 1,1 casos foram confirmados, “o que representa menos de 1% do total das pessoas atendidas (incluindo hóspedes e tripulantes)”.

Impactos na economia

Atualmente, cinco navios da temporada estão fundeados no litoral de São Paulo. São cerca de 7 mil tripulantes, do Brasil e estrangeiros, a bordo. Estima-se, conforme estudo da CLIA Brasil em parceria com a FGV, que cada navio gere em torno de R$ 350 milhões de impacto para a economia brasileira. A cada 13 cruzeiristas, um emprego é gerado.

A temporada atual, que começou em novembro de 2021, tinha previsão de movimentar mais de 360 mil turistas, com impacto de R$ 1,7 bilhão, além da geração de 24 mil empregos, envolvendo uma cadeia extensa de setores da economia, entre eles, comércio, alimentação, transportes, hospedagem, serviços turísticos, agenciamento, receptivos e combustíveis, entre outros.

Com informações do ND+

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